terça-feira, 18 de dezembro de 2012

The Deep Blue Sea

Ficha Técnica
Título Original: The Deep Blue Sea.
Direção: Terence Davies. Roteiro: Terence Davies, Terence Rattigan. Produtores: Kate Ogborn, Sean O'Connor.
Elenco: Rachel Weisz, Tom Hiddleston, Ann Mitchell, Harry Hadden-Paton, Jolyon Coy, Sarah Kants, Simon Russell Beale.
Países de Origem: Reino Unido da Grã-Bretanha, Irlanda do Norte. Estréia Mundial: 2012.

Sinopse
O filme se baseia na peça de 1952 de Terence Rattigan sobre Hester Collyer (Weisz), esposa suicida de um Juiz da Suprema Corte (Simon Russell Beale) que se vê envolvida em um caso com um piloto alcoólatra da Força Aérea britânica (Hiddleston).

Assistido em: 18 de Dezembro de 2012.
Avaliação: 08 Estrelas (Formidável)

Minha Crônica
Eu não imaginava, apesar do que o titulo do filme me fez pensar, que ele seria uma obra tão dolorida. No meu caso ele rasgou a minha alma com uma foice para depois apunhalar o meu coração. Pode ser só impressão minha, mas me ocorreu a seguinte sensação: O filme, tanto pelo seu roteiro, mas também apoiado em sua fotografia, procura mostrar este nosso mundo e esta “normalidade” como uma fantasia ilusória e irreal. Mas o mais estranho é que esta sensação mostrou grande desconforto, desanimo e desesperança, e sequer sei explicar a razão disso. Ver estes personagens me trouxe esperanças no amor das mais estranhas maneiras, porém encheu também o meu coração de pesar por toda a dor e sofrimento que vem junto. Não esperava ver uma atuação tão boa de Tom Hiddleston, devo confessor que eu tinha muito preconceito para com ele, Rachel Weisz como sempre está maravilhosa. Rachel mostrou perfeitamente como a dor e a tristeza abalam um coração e desestruturam a vida, e que essa dor provavelmente não fará sentido para qualquer outro que não seja quem a está sentindo. O marido interpretado por Simon Russell Beale é um personagem tocante que mostra bem como algumas pessoas mesmo em função de mágoa não abandonam o carinho e a afeição que sentem por quem um dia os feriu. De resto os outros personagens foram muito bem colocados a redor dos protagonistas, e nos dão algumas coisas para pensar. Este é um belo filme que levarei comigo em meu coração, e estou curioso em saber qual será o titulo que ele receberá se for lançado por aqui.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Histórias Extraordinárias

Gênero: Contos.
Ano de lançamento: 1839
Nº de páginas: 144
ISBN: 978.85.209.2720-5

Leitura Concluída em: 14 de Dezembro de 2012.
Avaliação: 08 Estrelas (Formidável)

Minha Crônica: Uma obra maravilhosa, nos mais diversos aspectos, mas infelizmente é uma obra que me encheu de acídia, muita acídia. Uma compilação de 18 contos, sendo que o seu primeiro conto “O Gato Preto” eu li dia 19 de Maio deste nosso ano de 2012, e o 18° o ultimo conto eu só li no dia 14 de Dezembro. Alguns destes contos não são grande coisa, mas a maioria deles me impactou com força meteórica. Alguns deles encheram meu coração de grande pavor, e trouxe um medo capaz de me gelar a espinha, pois em alguns dos seus contos eu me vi defronte com o medo de como eu não quero me tornar, ou o medo de coisas que eu possa fazer, por diversas razões. Mas nem tudo são espinhos, há também os louros da esperança, pois apesar de ser uma obra de quase duzentos anos atrás, ela traz muito estimulo aos sonhos e objetivos para o futuro que eu tenho, seja este futuro próximo ou longínquo, eu  vi como sonho estar nele. Não é um livro perfeito e nem eu fiz uma leitura perfeita, mas é uma obra fundamental.

Aos Skoobers Interessados: Livro no Skoob e na minha Estante.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Um Divã Para Dois

Ficha Técnica
Título Original: Hope Springs.
Direção: David Frankel. Roteiro: Vanessa Taylor. Produtores: Guymon Casady, Kelli Konop, Todd Black.
Elenco: Ben Rappaport I, Bill Ladd, Brett Rice, Daniel Flaherty, Elisabeth Shue, Jamie Christopher, Jean Smart, John Franchi, Lee Cunningha, Marin Ireland, Meryl Streep, Steve Carell, Susan Misner, Tommy Lee Jones.
Países de Origem: Estados Unidos da América. Estréia Mundial: 2012.

Sinopse
Um casal que junto há mais de 30 anos e decide participar de um final de semana intensivo de terapia, para examinar os problemas de intimidade que ameaçam seu casamento.

Assistido em: 03 de Dezembro de 2012.
Avaliação: 07 Estrelas (Muito Bom)

Minha Crônica
Eu nunca tinha imaginado como estaria daqui uns 30 ou 40 anos, com um casamento de longa duração que entrou em crise por perder sua “magia”. Honestamente é uma imagem um pouco desesperadora.  Trouxe-me certo pesar ao coração e a consciência olhar muita coisa ruim que está no péssimo casamento dos meus pais, e que eu nunca tentei ajudá-los. Este filme é “fofinho”, mas não de uma maneira jovem, ele é fofo de uma maneira extremamente séria e madura. Como o jovem que eu sou, eu anseio encontrar o amor nessa vida, mas são pouquíssimas às vezes em que procuro imaginar como seriam os problemas possíveis na vida a dois, ou os rumos que ela poderia tomar a partir deles. Antes e além de qualquer coisa a mais que eu possa dizer sobre este filme, eu posso, e devo afirmar que ele é uma bela obra de esperança.

O Vingador do Futuro

Ficha Técnica
Título Original: Total Recall.
Direção: Len Wiseman. Roteiro: James Vanderbilt, Kurt Wimmer, Mark Bomback, Philip K. Dick. Produtores: Neal H. Moritz, Toby Jaffe.
Elenco: Bill Nighy, Bokeem Woodbine, Bryan Cranston, Colin Farrell, Dylan Smith I, Ethan Hawke, Jessica Biel, John Cho, Kaitlyn Leeb, Kate Beckinsale, Stephen MacDonald, Will Yun Lee.
Países de Origem: Canadá, Estados Unidos da América. Estréia Mundial: 2012.

Sinopse
A premissa da nova versão envolve uma disputa entre os estados-nações Euroamerica e New Shanghai. Vilos Cohaagen (Bryan Cranston) é o líder de Euroamerica, que secretamente prepara uma invasão do estado-nação asiático sob o pretexto de defender o povo euroamericano. Farrell faz Quaid, um operário de fábrica em New Shanghai que começa a acreditar que é um espião (para qual lado, ele não sabe).

Assistido em: 01 de Dezembro de 2012.
Avaliação: 08 Estrelas (Formidável)

Minha Crônica
Eu ainda não havia visto esse filme por muitos, muitos preconceitos, estes por sinal eram todos de extrema ignorância e retardamento cultural.  Tudo bem é um filme comercial feito para ser vendido, mas o tempo gasto na frente da tela é muito compensatório. Ao contrario do filme original, este remake é muito mais eficiente em passar o a tensão do desespero psíquico e existencial do protagonista, mesmo com Collin Farrel sendo muito mal ator e não tendo aquele carisma cativante que tem Arnold Schwarzenegger. O roteiro dessa versão foi tão mais interessante que o da versão anterior que eu fiquei com muita vontade de ler o conto original de Philip K. Dick, e conhecer mais da sua obra. No mínimo ele me deu duas horas de bom divertimento, mas de extra me leva a umas boas questões a serem refletidas. Produto comercial sim, mas de muito bom gosto.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Ferrugem e Osso

Ficha Técnica
Título Original: De Rouille et D'os.
Direção: Jacques Audiard. Roteiro: Craig Davidson, Jacques Audiard, Thomas Bidegain. Produtores: Alix Raynaud, Jacques Audiard, Martine Cassinelli, Pascal Caucheteux.
Elenco: Armand Verdure, Bouli Lanners, Céline Sallette, Corinne Masiero, Jean-Michel Correia, Marion Cotillard, Matthias Schoenaerts, Mourad Frarema.
Países de Origem: Bélgica, França. Estréia Mundial: 2012.

Sinopse
Alain (Matthias Schoenaerts) está desempregado e vive com o filho, de apenas cinco anos. Ele parte para a casa da irmã em busca de ajuda e logo consegue um emprego como segurança de boate. Um dia, ao apartar uma confusão, ele conhece Stéphanie (Marion Cotillard), uma bela treinadora de orcas. Alain a leva em casa e deixa seu cartão com ela, caso precise de algum serviço. O que eles não esperavam era que, pouco tempo depois, Stéphanie sofreria um grave acidente que mudaria sua vida para sempre.

Assistido em: 30 de Novembro de 2012.
Avaliação: 09 Estrelas (Maravilhoso)

Minha Crônica
Dizer que eu esperei a minha vida toda para ver esse filme não é mera hipérbole, é a mais pura verdade. Marion Cotillard está magnífica. Sua atuação me tocou muito pela identificação que eu vi na minha alma com a sua condição emocional. Com este tipo de estória poderíamos encontrar e usufruir as mais variadas lições de moral possíveis, mas é exatamente ai que vemos a beleza das obras de Arte honestas: Ele não está preocupado com nenhuma delas. Ele nos inspira a nos superarmos e a vencer nossas amarras internas, mas não com mensagens como: ele/ela mesmo nesse estado conseguiu vencer, e tu o que farás? Ele mostrou a real necessidade de olhar para dentro e não fugir da guerra interior que há dentro de nós, pois não há mudança ou posicionamento honesto que não parta 1º de uma resolução interna, e está só vem se encararmos a nós mesmos. Ironicamente eu me identifiquei muito mais com os defeitos das personagens do que com suas qualidades. É um filme para se ver em uma noite, e levar no coração para o resto da vida. Não é um filme feito para ser divertido, mas ele cativante o bastante para encher o coração de uma alegria sincera que há de se manifestar em belos sorrisos emocionados.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ruby Sparks - A Namorada Perfeita

Ficha Técnica
Título Original: Ruby Sparks
Direção: Jonathan Dayton, Valerie Faris. Roteiro: Zoe Kazan. Produtores: Albert Berger, Bart Lipton, Robert Graf, Ron Yerxa.
Elenco: Alia Shawkat, Annette Bening, Antonio Banderas, China Shavers, Chris Messina, Deborah Ann Woll, Eleanor Seigler, Elliott Gould, Emma Jacobs VII, Jane Anne Thomas, John F. Beach, Kai Lennox, Mary Jo Deschanel, Michael Berry Jr., Paul Dano, Steve Coogan, Wallace Langham, Zoe Kazan.
Países de Origem: Estados Unidos da América. Estreia Mundial: 2012

Sinopse
Calvin (Paul Dano) é um jovem e talentoso romancista que passa por um "bloqueio criativo" devido à solidão de seus dias e acaba decidindo criar uma musa imaginária que seja capaz de amá-lo. A trama se complica quando, misteriosamente, sua criação, Ruby (Zoe Kazan), ganha vida.

Assistido em: 25 de Outubro de 2012.
Avaliação: 08 Estrelas (Formidável)

Minha Crônica
Com certeza é um belo filme. De muitos modos este é um filme surpreendente, estava pensando em qual seria a melhor maneira de comentar isso sem me expor, mas achei melhor abrir o coração. No começo do filme eu me identifiquei em muito pelo meu lado de escritor, de como estou agora, como quero estar e o modo como tenho medo de ficar. Mas conforme o decorrer dele eu me identifiquei como pessoa, e com os meus relacionamentos, e nesse ponto ele chegou a ser doloroso em certos momentos. O filme se mostra pela sua sinopse e pelos seus momentos iniciais como mais uma comédia romântica, mas ele ficando até mais do que doloroso, ele vai se tornando cruel, e nesse ponto eu sofri por ver na tela falhas de caráter que eu também tenho, e estão elas plenamente expostas nos meus relacionamentos. Ensinamentos há nele aos montes, mas se eu tiver de destacar um, ele seria: “Não viva sua vida na ficção, desfrute, mas sem esquecer-se de viver e de encarar a vida, as pessoas, e os relacionamentos de frente.” Aqui está um filme que eu me sinto muito mais feliz por ter conhecido e assistido. Foi um momento da minha vida que valeu a pena ter vivido, e me fez me sentir feliz por estar aqui, vivo, para vivê-lo.

domingo, 21 de outubro de 2012

Adeus, Minha Rainha

Ficha Técnica
Título Original: Les Adieux à la Reine
Direção: Benoît Jacquot. Roteiro: Benoît Jacquot, Chantal Thomas, Gilles Taurand. Produtores: Jean-Pierre Guérin, Kristina Larsen, Pedro Uriol.
Elenco: Aladin Reibel, Anne Benoît, Diane Kruger, Dominique Reymond, Francis Leplay, Grégory Gadebois, Hervé Pierre, Jacques Herlin, Jacques Nolot, Julie-Marie Parmentier, Léa Seydoux, Lolita Chammah, Marthe Caufman, Michel Robin, Noémie Lvovsky, Virginie Ledoyen, Vladimir Consigny, Xavier Beauvois Louis.
Países de Origem: Espanha, França. Estreia Mundial: 2012

Sinopse
Em 1789, no alvorecer da Revolução Francesa, Versalhes continua vivendo com imprudência e descontração, longe do tumulto que domina em Paris. Quando a notícia da tomada da Bastilha chega à Corte, o castelo se esvazia: nobres e servos fogem... Mas Sidonie Laborde (Léa Seydoux), jovem leitora totalmente devotada à Rainha, não acredita no que ouve. Protegida por Maria Antonieta (Diane Kruger), acha que nada pode lhe acontecer. Ela não imagina que aqueles são os últimos três dias que vive ali.

Assistido em: 21 de Outubro de 2012.
Avaliação: 06 Estrelas (Bom)

Minha Crônica
Um bom filme, não é uma obra prima do cinema, mas é um bom filme. Vi nele mais um filme que eu venha a me identificar com pessoas e seus sentimentos do que um filme feito para ser consumido como se fosse mero produto da indústria do entretenimento. Fiquei com um pouco de dificuldade de me contextualizar em sua em sua trama, mas isso é em função da minha grande ignorância em História francesa, principalmente a de sua revolução. Não é um filme para causar grandes emoções, ou um filme ágil que te deixa preso e profundamente envolvido. Ele é um filme simples e sem grandes pretensões em si mesmo, mas nessa simplicidade ele emociona. Desde o começo ele olha para os espectadores como se quisesse fazê-los se sentir no lugar daqueles que estão vivendo o crepúsculo de sua própria era. Uma hora e meia, bem agradável e companhia de boas atuações.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Intocáveis

Ficha Técnica
Título Original: Intouchables
Direção: Eric Toledano, Olivier Nakache. Roteiro: Eric Toledano, Olivier Nakache. Produtores: Laurent Zeitoun, Nicolas Duval-Adassovsky, Yann Zenou.
Elenco: François Cluzet, Omar Sy, Alba Gaïa Kraghede Bellugi, Anne Le Ny, Antoine Laurent, Audrey Fleurot, Benjamin Baroche, Caroline Bourg, Christian Ameri, Clotilde Mollet, Cyril Mendy, Dominique Daguier, Dorothée Brière, Emilie Caen, François Bureloup, François Caron, Grégoire Oestermann, Ian Fenelon, Jean François Cayrey, Jérôme Pauwels, Joséphine de Meaux, Marie-Laure Descoureaux, Nicky Marbot, Sylvain Lazard, Thomas Solivéres.
Países de Origem: França. Estreia Mundial: 2011.

Sinopse
Philippe, um refinado multimilionário tetraplégico francês, precisa de um auxiliar de enfermagem para o auxiliar nas suas atividades rotineiras. O contratado é Driss, um senegalês que vive nos subúrbios de Paris, que acaba de cumprir uma pena de seis meses de prisão e que não tem qualquer formação para o cargo.

Assistido em: 17 de Outubro de 2012.
Avaliação: 09 Estrelas (Maravilhoso)

Minha Crônica
Como foi belo este filme. Pela sinopse dele eu esperava coisa muito diferente, mas não tão emotiva e cativante. O filme me faz refletir sobre muitas das questões da vida que mais me incomodam. Tem muitos fanáticos de todas as áreas que eu vejo levantando discussões apenas por acharem ver preconceito em tudo quanto é canto, mas a Arte é muito mais poderosa para levantar discussões que nos levem a uma problematização consciente e realmente apropriada para se tentar algo para melhorar o mundo. Eu desafio até mesmo aquele que se ache o maior de todos os machões a não terminar este filme com os olhos marejados. Mas há também muito boas risadas, risadas leves aonde não é preciso que alguém se foda para que se tenham bons momentos de humor. Um filme cheio de lições de vida que tocam o coração com força, e a mente de modo saudável. Um filme que eu recomendo para todos, e se alguém estiver interessado em abrir algum debate em cima dele, sinta-se a vontade.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ondas do Destino

Ficha Técnica
Título Original: Breaking the Waves
Direção: Lars Von Trier. Roteiro: David Pirie, Lars Von Trier, Peter Asmussen.. Produtores: Axel Helgeland, Marianne Slot, Peter Aalbæk Jensen, Peter van Vogelpoel, Rob Langestraat, Vibeke Windeløv.
Elenco: Adrian Rawlins, Anthony J. O'Donnell, Bob Docherty, Brian XI Smith, Callum Cuthbertson, Charles Kearney, David Bateson, David Gallacher, Desmond Reilly, Dorte Rømer, Emily Watson, Finlay Welsh, Gavin Mitchell, Iain Agnew, Jean-Marc Barr, John Wark, Jonathan I Hackett, Katrin Cartlidge, Mikkel Gaup, Owen Kavanagh, Peter Bensted, Phil McCall, Ray Jeffries, Robert Robertson, Roef Ragas, Ronnie McKellaig, Sandra Voe, Sarah Gudgeon, Simon Towler Jorfaid, Stellan Skarsgård, Steven Leach, Udo Kier.
Países de Origem: Dinamarca, Espanha, França, Islândia, Noruega, Holanda, Suécia. Estreia Mundial: 1996.

Sinopse
Ondas do Destino é sobre Bess, uma moça com leve deficiência mental que se apaixona insanamente por um trabalhador dos campos de petróleo. Sua pequena comunidade na Escócia é controlada pelos anciões, que ditam as regras e costumes do local. O marido dela é considerado um “outsider”, alguém de fora, e mesmo não totalmente bem-vindo ele se casa com ela e eles passam a morar juntos na comunidade. Ela descobre o sexo e se torna ainda mais enlouquecida pelo marido, em uma relação intensa e sem reservas. Um acidente ocorre e o mundo deles e o das pessoas à sua volta muda completamente.

Assistido em: 15 de Outubro de 2012.
Avaliação: 10 Estrelas (Obra de Arte)

Minha Crônica
O meu dia estava muito MAL, não achava que eu teria animo para nada, tanto que mesmo sendo apaixonado pela obra de Lars Von Trier eu achava que ia largar o filme antes mesmo de chegar à sua metade, mas não foi assim. Aqui está uma das maiores experiências cinematográficas que eu tive em toda a minha vida. Tão profunda e intima, é daquelas experiências que palavras não são capazes de expressá-la com exatidão. Mesmo pessoas que não são religiosas, de tempos em tempos se deparam com experiências que elas não encontram outra forma de nomeá-las, que não seja chamando-as de milagres. O filme foca um pouco isso, a busca de uma mulher religiosa pela salvação do marido, para isso se sacrificando ao extremo. Depois de ter assistido ele eu pensei: Ironicamente é o filme mais otimista dos que eu já vi do Lars. Mas eu estava nesse pensamento. O mais otimista eu ainda acho que foi o Dançando no Escuro. Ondas Do Destino foi o mais esperançoso deles, e isso já muita coisa em se tratando de Lars Von Trier. A sinopse do filme não é muito coerente, o filme é muito mais do que aquilo lido na sinopse, é um festival de alegorias, que vão das mais belas as mais terríveis. Eu preciso ver este filme ainda muitas vezes para poder compreender os seus sentidos mais ocultos e profundos. Mas a minha alma se regozija de intensa alegria e magnânimo prazer por ter assistido este filme. Para sempre ele estará profundamente em meu coração.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

As Brumas De Avalon: A Senhora Da Magia

Título Original: The Mists of Avalon
Editora: Imago
Ano de lançamento: 1982
Nº de páginas: 248
ISBN: 978-85-312-1037-2


Leitura concluída em: 06 de Outubro de 2012.
Avaliação: 09 Estrelas (Maravilhoso)

Minha Crônica: Extraordinário. Houve muitos livros que me marcaram profundamente, mas este foi especialmente único. Mais do que toda a emoção que ele me provocou ele me fez refletir sobre meu autoconhecimento como nenhum outro antes me fez da mesma maneira. Mais do que qualquer livro que eu tenha lido antes, este ascendeu em mim uma chama muito forte para o debate, a discussão em cima e acerca dele, tanto para a evolução do conhecimento universal, mas acima de tudo para conhecer mais e melhor a mim mesmo. Em praticamente todos os cantos dos livros eu me via espelhado nas palavras de Marion Zimmer Bradley, e em seus personagens. Foi-me uma oportunidade única para aprender mais de mim mesmo, isso me surpreendeu de modo inesperado. Mas este é mesmo o poder dos livros, o de entrar através das fortalezas do coração e chegar as mais profundas recamaras de alma humana, aonde habitam nossos maiores segredos e dores, então revelá-los levando-os a luz. Ainda não sei aonde serei levado com os outros três volumes desta obra.

Minhas Crônicas de: A Grande Rainha (Em breve), O Gamo Rei (Em breve), O Prisioneiro da Árvore (Em breve).

Aos Skoobers Interessados: Livro no Skoob e na minha Estante.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Resident Evil 5: Retribuição

Ficha Técnica
Título Original: Resident Evil: Retribution.
Direção: Paul W.S. Anderson. Roteiro: Paul W.S. Anderson. Produtores: Alexander Dostal, Don Carmody, Jeremy Bolt, Paul W.S. Anderson.
Elenco: Amanda Dyar, Aryana Engineer, Bingbing Li, Boris Kodjoe, Colin Salmon, Jason Isaacs, Johann Urb, Kevin Durand, Megan Charpentier, Michelle Rodriguez, Mika Nakashima, Milla Jovovich, Oded Fehr, Parys Sylver, Shawn Roberts, Sienna Guillory.
Países de Origem: Estados Unidos da América.
Estreia Mundial: 14 de Setembro de 2012. Estreia no Brasil: 14 de Setembro de 2012.

Sinopse
O letal vírus T da Umbrella Corporation continua devastando a Terra, transformando a população global em legiões de desmortos. A última esperança da raça humana, Alice (Milla Jovovich), desperta dentro do coração da mais clandestina instalação de operações da Umbrella e descobre mais sobre seu misterioso passado, a cada passo dentro do complexo. Sem um porto seguro, Alice continua a caçar os responsáveis pela contaminação uma perseguição que a leva de Tóquio para Nova York, Washington e Moscou, culminando em uma revelação que a forçará a repensar tudo aquilo que ela acreditava ser verdade. Ajudada por novos e velhos aliados, Alice deve lutar para viver o suficiente, até que consiga escapar de um mundo hostil no limite da destruição.

Assistido em: 17 de Setembro de 2012.
Avaliação: 02 Estrelas (Ruim)

Minha Crônica
Eu me lembro da primeira vez que eu vi o trailer deste filme, naquela manhã de segunda feira ao vibrar muito com o trailer filme eu pensei comigo mesmo “Este provavelmente será o melhor capítulo da série. Melhor até que o primeiro.”. Eu gostaria de ser capaz de voltar para aquela manhã, só que nunca ter conseguido ver este filme, assim ao menos eu estaria com uma boa ilusão, e não com o gosto amargo de ter assistido ao pior filme da franquia. Tudo bem que o segundo e terceiro filmes haviam conseguido ser muito fracos, mas este conseguiu ser pior que os dois juntos, e apesar do grande avanço da tecnologia de efeitos especiais, o 3D deste filme é muito ruim e só atrapalha ele, é melhor assisti-lo no bom e velho 2D. Mas nem tudo são flores mortas neste filme, ele tem algumas qualidades, poucas e fracas, mas tem. Ao contrario do segundo e do terceiro este filme é divertido, mas esta diversão é enfadonha e cansativa em muitos momentos em função das irritantes e repetitivas falhas do filme. Mas é claro, é muito agradável aos olhos ver Sienna Guillory interpretando Jill Valentine, sem duvida o melhor do filme, mas de resto só tenho a lamentar a decepção enorme que este filme foi.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Donnie Darko

Ficha Técnica
Título Original: Donnie Darko
Direção: Richard Kelly II. Roteiro: Richard Kelly II.
Elenco: Alex Greenwald, Alison I Jones, Arthur Taxier, Ashley Tisdale, Beth Grant, Carly Naples, Chris II Preston, Conrad Corral, Daveigh Chase, David Moreland, David St. James, Dee Austin Robertson, Drew Barrymore, Fran Kranz, Gary Lundy, Holmes Osborne, Jack Salvatore Jr., Jack Truman, Jake Gyllenhaal, James Duval, Jazzie Mahannah, Jena Malone, Jerry Trainor, Joan M. Blair, Jolene Purdy, Katharine Ross, Kristina Malota, Lee Weaver, Lisa K. Wyatt, Maggie Gyllenhaal, Margaret Kontra Palmer, Marina Malota, Mark I Hoffman , Mary McDonnell, Noah Wyle, Patience Cleveland, Patrick Swayze, Phil Hawn, Phyllis Lyons, Rachel Winfree, Sarah I Hudson, Scotty Leavenworth, Seth Rogen, Stuart Stone, Tiler Peck, Tom Tangen.
Países de Origem: Estados Unidos da América. Estreia Mundial: 2001.

Sinopse
A história se desenrola em uma atmosfera sombria do fim dos anos 80, em uma pequena cidade claramente dividida entre liberais e conservadores. Nesse turbilhão se encontra Donnie Darko (Jake Gyllenhaal), um garoto considerado problemático com alguns traços de esquizofrenia (assim caracterizado pela psiquiatra que ele frenquenta, Ms. Thurman). Em uma noite, um coelho monstro gigante acorda Donnie, salvando sua vida, pois repentinamente uma turbina de avião despenca do céu caindo exatamente na cama de Donnie. O coelho monstro gigante ainda profetiza que o mundo irá se acabar dentro de pouco tempo, este mundo, Donnie entederá ser o mundo pessoal dele. Donnie se mostra dividido entre a realidade e suas alucinações, junto a isso, muitos questionamentos sobre o sentido da vida e, principalmente, da morte.

Assistido em: 29 de Maio de 2012.
Avaliação: 09 Estrelas (Maravilhoso)

Minha Crônica
Eu não estava preparo para tal experiência, e não acredito que algo poderia ter me preparado. Há exatamente um ano atrás quando a minha médica doutora Jihad me indicou para assistir aos filmes Waking Life e Donnie Darko, eu não imaginava o impacto deles sobre mim, até mesmo imaginava que fossem apenas mais dois filmes que veria ao longo da minha vida, mas não foi assim. Waking Life foi um filme bom (por sinal preciso rever), mas Donnie Darko sem duvida é um dos melhores filmes que eu assisti em minha vida e também um dos 10 melhores que eu conheci neste ano. Eu estou tão atordoado que estou com medo se me perder nas palavras. Eu fico tão eloquente na hora de falar de filmes que foram a meu ver grandes porcarias, e fico poupando palavras nas horas de enaltecer as grandes obras cinematográficas que marcam minha vida e mudam o curso dela, me envergonho disso, e muito.
Quando eu comecei a assistir este filme hoje de manhã, eu estava com um pé atrás, mas o coloquei de volta para frente logo nas primeiras cenas, as atuações são cativantes, e mesmo a Drew Barrymore que é uma atriz que nunca me despertou muito interesse me envolveu em sua atuação (mesmo sendo um papel pequeno). O ambiente em que é situado o filme é tão sombrio e ao mesmo tempo tão familiar, é fácil se colocar nele, e se sentir envolvido por ele, todas as suas situações me levaram a me imaginar no lugar do seu protagonista (Jake Gyllenhaal por sinal está em uma de suas poucas atuações que realmente são boas). O ambiente sombrio e as “teorias” cientificas que vão sendo apresentadas para formar a estória e tentar induzir o espectador a formular uma visão fechada do protagonista, de inicio pintado de esquizofrênico, vão em seu decorrer elevando mais e mais a tensão no filme e seu reflexo no espectador, e enquanto tudo isso se desenrola você acaba ficando torcendo pelo personagem por identificar-se com ele. Nesta altura eu começo a pensar se não estou falando e falando, mas não estou dizendo nada, quem já viu o filme então que me diga. Mas tem uma coisa que eu posso afirmar com força e convicção, eu quero conhecer mais e melhor a obra do diretor e escritor Richard Kelly.
O que mais importa para mim neste momento, não é nem mesmo a qualidade do texto que estou escrevendo, mas sim tentar expressar a minha experiência com o filme. Eu já disse outras vezes por aqui, é o contato com as Artes o que mais me estimula o pensamento, me leva ao caminho do autoconhecimento, me faz identificar minhas questões emocionais e tratá-las, e esta obra com certeza está na minha lista dos melhores filmes que eu vi em toda a minha vida, e está experiência é e será única para cada indivíduo que a vivenciar.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Motoqueiro Fantasma 2: O Espírito da Vingança

Ficha Técnica
Título Original: Ghost Rider: The Spirit of Vengeance.
Direção: Brian Taylor V, Mark Neveldine. Roteiro: David S. Goyer, Scott M. Gimple, Seth Hoffman. Produtores: Ari Arad, Ashok Amritraj, Avi Arad, Manu Gargi, Michael De Luca, Stan Lee, Stefan Brunner, Steven Paul I.
Elenco: Anthony Head, Christopher Lambert, Ciarán Hinds, Cristian Iacob, Fergus Riordan, Idris Elba, Jacek Koman, Jai Stefan, Johnny Whitworth, Nicolas Cage, Sorin Tofan, Spencer Wilding, Vincent Regan, Violante Placido.
Países de Origem: Estados Unidos da América. Estreia Mundial: 2012.

Sinopse
Na trama, escondido no leste europeu, tentando encontrar uma maneira de controlar sua maldição, Johnny Blaze (Nicolas Cage) é encontrado por um culto, que o recruta para enfrentar o diabo (Ciaran Hinds), que pretende encarnar no corpo de um garoto, Danny Ketch, no dia do aniversário do menino.

Assistido em: 28 de Maio de 2012.
Avaliação: 01 Estrela (Lixo)

Minha Crônica
Minha nossa, a minha expectativa para este filme já estava em baixa, mas o que vi acabou sendo muito pior do que eu imaginava, é tanta coisa ruim que é até muito difícil de enumerar cada uma dela. É uma sequência interminável de efeitos especiais vazios e que nem sequer são bem feitos, no final eles ficam artificiais demais e não consegue despertar o menor interesse visual. As atuações dos atores são lastimáveis por demais, não é a toa que Nicholas Cage já está em decadência, e olha que ele é o “menos” pior deles. A direção é tão ruim que o filme fica descontrolado e tentando em vão cativar o espectador, mas é óbvio que ele não consegue. E ainda sim fica tentando mesclar uma péssima trilha sonora para invocar alguma emoção com uma câmera que não nos prende a nenhuma cena do filme. Ele derrapa feio em quase tudo, e pra piorar qualquer coisa que já estivesse ruim, o roteiro é tão vazio que nem um quilo de pipoca produz a sensação de que estamos nos enchendo com algo. Hollywood sem duvida está em seus piores dias em toda a sua História, pelo menos eu já não aguento mais as porcarias cada vez piores que vem de lá.

domingo, 27 de maio de 2012

Abraços Partidos

Ficha Técnica
Título Original: Los Abrazos Rotos.
Direção: Pedro Almodóvar. Roteiro: Pedro Almodóvar.
Elenco: Ángela Molina, Blanca Portillo, Carmen Machi, Chus Lampreave, José Luis Gómez, Kira Miró, Kiti Manver, Lluís Homar, Lola Dueñas, Mariola Fuentes, Penélope Cruz, Rossy de Palma, Rubén Ochandiano, Tamar Novas.
Países de Origem: Espanha. Estreia Mundial: 2009.

Sinopse
Há 14 anos, o cineasta Mateo Blanco (Lluís Homar) sofreu um trágico acidente de carro, no qual perdeu simultaneamente a visão e sua grande paixão, Lena (Penélope Cruz). Sofrendo aparentemente de perda de memória, abandonou sua posição de cineasta e preservou apenas seu lado de escritor, cujo pseudônimo é Harry Caine. Um dia Diego (Tamar Novas), filho de sua antiga e fiel diretora de produção, sofre um acidente, e Harry vai em seu socorro. Quando o jovem indaga Harry sobre seus dias de cineasta, o amargurado homem revela se lembrar de detalhes marcantes de sua vida e do acidente.

Assistido em: 27 de Maio de 2012.
Avaliação: 04 Estrelas (Fraco)

Minha Crônica
Algumas coisas nesta vida eu estou sempre procrastinando, este filme foi uma delas, eu já conheço ele há pouco mais 03 anos, mas por razões diversas só o vi anos depois de tê-lo conhecido, eu só me lembrei dele porque estava fuçando no Twitter e me lembrei dele pelas coisas que li. Pedro Almodóvar tem filmes melhores, tanto que o meio dele consegue ser um pouco entediante, mas este é o único ponto do filme que ele não me estimulou, de resto o filme é quase bom, mas é muito emocionante e estimulante. No resto do filme ele é um verdadeiro Almodóvar, eu  me arrependo de ter esperado tanto tempo para vê-lo, o poder da Arte é incomparável. Não foi o melhor dos filmes de Almodóvar que já assisti, mas sem duvida é um filme bom, e que merece ser assistido.

sábado, 26 de maio de 2012

Flores do Oriente

Ficha Técnica
Título Original: Jin líng Shí San Chai.
Direção: Zhang Yimou. Roteiro: Geling Yan, Heng Liu. Produtores: Weiping Zhang, William Kong, Zhang Yimou.
Elenco: Atsuro Watabe, Bai Xue, Christian Bale, Dawei Tong, Hai-Bo Huang, Junichi Kajioka, Kefan Cao, Ni Ni, Paul Schneider, Shawn Dou, Shigeo Kobayashi, Takashi Yamanaka, Tianyuan Huang, Xinyi Zhang, Yuan Nie.
Países de Origem: China. Estreia Mundial: 2011.

Sinopse
Em 1937, Nanquim encontra-se na frente de batalha entre China e Japão. Enquanto o exército imperial japonês invade a capital da China, os habitantes desesperados procuram refúgio atrás dos muros de uma catedral ocidental. Ali, John Miller (Christian Bale), um americano preso no meio do caos da batalha e da ocupação que se segue abriga-se, seguido por um grupo de estudantes inocentes e quatorze prostitutas, igualmente determinadas a fugir dos horrores que ocorrem do lado de fora da catedral. Lutando para sobreviver à violência e perseguição do exército japonês, um ato de heroísmo acaba levando um grupo aparentemente discrepante, a arriscar suas vidas pelo bem de todos.

Assistido em: 26 de Maio de 2012.
Avaliação: 05 Estrelas (Medíocre)

Minha Crônica
Eu havia passado algumas vezes por sites que disponibilizavam este filme para download, mas como em nenhuma das ocasiões era o que eu estava procurando eu o ignorei, quando fui assistir ao Corvo eu vi o trailer deste, ele me interessou e resolvi baixa-lo. Em alguns momentos eu acabava ficando indiferente ao que ele me apresentava, mas em outros ele trazia muitas emoções, e me fazia olhar e analisar diversas questões internas minhas, principalmente nas minhas necessidades afetivas, como minha visão e posicionamento para com a desgraça alheia e situações políticas, e os sentimentos de culpa que se abatem sobre mim em determinados momentos e situações. É sempre em contato com a arte que eu realmente me ponho em verdadeiro processo de autoconhecimento. Eu estava lendo um debate em um dos grupos do facebook a qual faço parte, e me vieram algumas reflexões e questões a mente, e de alguma forma muito curiosa essas questões me voltaram à mente enquanto me surgiam às reflexões que eu fazia vendo este filme. Melhor que qualquer psicólogo, filósofo, teólogo ou estudioso de qualquer outra área do pensamento humano e do ser humano em si, é sempre através de formas e obras de arte que meu pensamento e minha reflexão se mostram mais forte e intensa, para muitos este filme ou não será bom, ou não será interessante, mas para mim foi, mas a Arte tem influencia e impacto diferente em cada um de nós. Deixo o link de uma critica do Cineclick que gostei mesmo ela não representando minha forma de ver o filme, e nem minha avaliação.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Corvo

Ficha Técnica
Título Original: The Raven.
Direção: James McTeigue. Roteiro: Ben Livingston, Hannah Shakespeare. Produtores: Aaron Ryder, Marc D. Evans, Richard Sharkey, Trevor Macy.
Elenco: Aidan Feore, Alice Eve, Ana Sofrenovic, Brendan Coyle, Brendan Gleeson, Dave Legeno, Ian Virgo, Jimmy Yuill, John Cusack, Kevin McNally I, Luke Evans, Oliver Jackson-Cohen, Pam Ferris, Péter Fancsikai, Sam Hazeldine, Sergej Trifunovic.
Países de Origem: Estados Unidos da América. Estreia Mundial: 2012.

Sinopse
Poe junta forças com o jovem detetive Emmett Fields (Luke Evans) para caçar um assassino serial que está usando o próprio trabalho do escritor como base para cometer uma série de assassinatos brutais.

Assistido em: 16 de Maio de 2012.
Avaliação: 04 Estrelas (Fraco)

Minha Crônica
Eu fui assistir "O Corvo", eu até que consegui gostar do filme, mas eu esperava mais, muito mais. O filme serviu para me manter entretido por 02 horas, mas os pesares do filme acabaram sendo mais significativos que seus ganhos, o filme fica muito aquém do potencial que tem a obra de Poe, mas as duas das três piores coisas do filme para mim, foram sua trilha sonora, e Cusack como Poe, esse por sinal é o pior de tudo.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Paprika

Ficha Técnica
Título Original: Paprika.
Direção: Satoshi Kon. Roteiro: Michiya Katou, Satoshi Kon, Seishi Minakami, Yasutaka Tsutsui.
Elenco: Akio Ôtsuka, Brian Beacock, Cindy Robinson, Daisuke Sakaguchi, David IV Lodge, Doug Erholtz, Ethan Murray, Hideyuki Tanaka, Katsunosuke Hori, Kôichi Yamadera, Megumi Hayashibara, Michael Forest, Mitsuo Iwata, Paul St. Peter, Rikako Aikawa, Satomi Koorogi, Satoshi Kon, Shinichirô Ôta, Toru Emori, Tôru Furuya, Yasutaka Tsutsui, Yuri Lowenthal.
Países de Origem: Japão. Estreia Mundial: 2006.

Sinopse
Num futuro próximo, o Dr. Tokita (Tôru Furuya) inventa um poderoso aparelho chamado DC-Mini, que torna possível o acesso aos sonhos das pessoas. Sua colega, a Dra. Atsuko Chiba (Megumi Hayashibara), psicoterapeuta e pesquisadora de ponta, desenvolve um tratamento psiquiátrico revolucionário a partir do aparelho. Mas, antes de seu uso ser sancionado pelo governo, o DC-Mini é roubado. Quando vários dos pesquisadores do laboratório começam a enlouquecer e a sonhar em estado de vigília, Atsuko assume seu alter-ego, Paprika, a bela "detetive de sonhos", para mergulhar no mundo do inconsciente e descobrir quem está por trás da tragédia.

Assistido em: 26 de Fevereiro de 2012.
Avaliação: 08 Estrelas (Formidável)

Minha Crônica
Que filme extraordinário. Nunca esperava receber o impacto causado por ele em vários campos da minha interioridade. Valeu muito ter visto antes e revisto depois de terminar a leitura de Jekyll & Hyde, o filme usa muito da obra de Stevenson (ainda que talvez não seja intencional) na construção da identidade e personalidade de suas personagens, mas muito mais do que isso é o que ele representou em mim. Não esperava me deparar com tamanha experiência de autoconhecimento, foram questões de identidade, realidade, autopercepção, mas principalmente autoaceitação e postura diante de rejeição externa, interna, e uma reflexão sobre autoestima. Tudo acabou sendo de uma forma mais pessoal e interior, do que pública e exterior. Paprika foi sem duvida um tempero que estava me faltando.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O Bom Jesus e o Infame Cristo

Título Original: The Good Man Jesus And The Scoundrel Christ
Ano de lançamento: 2010
Nº de páginas: 184
ISBN: 9788535917628

Leitura concluída em: 12 de Fevereiro de 2012.
Avaliação: 07 Estrelas (Muito Bom)

Minha crônica: Era uma terça-feira qualquer como muitas outras que já me ocorreram, eu saia de casa no meio da tarde para ir ao médico e após isto rumaria à livraria para tentar finalmente adquirir “Alice no País das Maravilhas”. Aconteceu que ao lado do ponto de ônibus mais próximo da minha casa há uma banca de jornal (por sinal muito ruim), ao passar em frente ela vi bem no cantinho uma pequenina pilha de livros, como isso sempre me deixa curioso fui ver o que tinha. Não havia nada que me interessasse, exceto este. Eu conheci este livro logo que ele foi publicado em 2010, mas como nesta época eu não lia, ele me trouxe apenas interesse momentâneo, muito diferente da hora em que botei minhas mãos nele (por sinal não esperava encontrá-lo numa banca de jornal furreca pela bagatela de R$15,00). No instante em que o segurei atiçou-me o desejo de devora-lo, se eu não tivesse comprado Alice neste mesmo dia teria começado este no mesmo instante que o comprei, mas Alice eu li em apenas um dia, deste modo comecei este logo no dia seguinte imediatamente após terminar o outro.
Assim como Reencontro da Leila Krüger serviu para dar um norte a minha vida desnorteada, O Bom Jesus E O Infame Cristo do Philip Pullman foi o responsável por eu voltar a desejar cultivar uma espiritualidade. O livro em si se apresenta como um comentário das “Sagradas Escrituras”, mas o olho de outro modo, eu vejo um comentário sobre como talvez devesse ter sido interpretado, e como acabaram sendo interpretadas e instrumentalizadas. O autor foi muito perspicaz ao mostrar personagens que ou ouvirem a pregação de Jesus caiam em estado de perplexidade e ausência de sentido total ao que ouviram isto é muito semelhante ao que acontece com a maior parte da massa de crentes dos nossos dias, mas nos nossos dias a maioria desta massa cai nas mãos de charlatães da fé. É fantástica a revelação do anjo à Cristo ao final do livro, é uma mensagem muito pertinente aos nossos dias e muito semelhante ao caminho percorrido pelos pouquíssimos crentes conscientes que existem e que temos a sorte de encontrar às vezes. Eles são um raio de esperança que ilumina um pouco a imagem tão maculada do Cristianismo. Mas a melhor parte do livro foi o 11° capitulo “A Tentação de Jesus no Deserto”, nunca antes eu vi tão extraordinária confrontação entre aquilo que foi pregado por Jesus e a satanização que suas palavras sofreram ao longo da História do Cristianismo.
Fisicamente este livro é muito bom, sua capa muito simples até permite um jogo com o titulo propondo outro. O livro é muito confortável ele é macio e maleável, e não é pesado. A diagramação é boa, e as páginas amarelas são ótimas para aproveitar melhor o tempo de leitura, e o papel não tão fino e frágil faz do livro surpreendentemente mais grasso do que outros de maior número de páginas, mas edição mais inferior.
Como eu disse antes este livro me instigou a voltar a buscar e cultivar uma espiritualidade, durante esta leitura eu tive esperança de como poderia seguir a minha vida de modo correto, crescendo pessoalmente e poder ajudar o meu próximo e lutando para melhorar o mundo. Uma leitura muito boa tanto para teístas, quanto ateístas e agnósticos. Uma leitura muito boa para abrir e expandir a mente, em mim o fez. Estou apaixonado pela escrita de Philip Pullman, estou muito ansioso para ler suas outras obras, a próxima que está nos meus planos é A Bússola de Ouro.

Aos Skoobers Interessados: Livro no Skoob e na minha Estante.