segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Ninfomaníaca - Volume I

Ficha Técnica
Título Original: Nymphomaniac.
Direção: Lars Von Trier. Roteiro: Lars Von Trier. Produtores: Peter Aalbæk Jensen.
Elenco: Charlotte Gainsbourg, Christian Slater, Connie Nielsen, Hugo Speer, Jamie Bell, Jens Albinus, Jesper Christensen, Mia Goth, Michael Pas, Nicolas Bro, Shanti Roney, Shia LaBeouf, Sophie Kennedy Clark, Stacy Martin, Stellan Skarsgård, Udo Kier, Uma Thurman, Willem Dafoe.
Países de Origem: Dinamarca. Estréia Mundial: 25 de Dezembro de 2013.

Sinopse
Em uma noite fria de inverno, o velho solteirão Seligman encontra Joe semiconsciente e machucada em um beco. Depois de levá-la ao seu apartamento, ele cura os machucados dela enquanto tenta compreender como as coisas podem ter dado tão errado para Joe. Ele escuta atentamente, enquanto em oito capítulos ela reconta a multifacetada e luxuriante história de sua vida.

Assistido em: 27 de Janeiro de 2014.
Avaliação: 10 Estrelas (Obra de Arte)

Minha Crônica
Já não era sem tempo, pois finalmente eu consegui assistir Ninfomaníaca - Volume I. Desde que Lars Von Trier lançou Melancolia em 2011 eu espero por este com muita ansiedade, e esta ansiosa espera foi divinamente bem recompensada. Com este Ninfomaníaca - Volume I, Lars soma mais uma Obra de Arte ao seu currículo. Está era a última parte a ser feita de três metas que eu tinha, após concluir a leitura de Juliette Society e assistir Jovem e Bela. Em Juliette Society vimos alguém de intenso desejo sexual e afetivo. Em Jovem e Bela vimos alguém cujo desejo sexual diverge do convencional aceitável pela hipocrisia da sociedade. E aqui temos alguém que é muito mais prisioneira do que senhora de seu desejo. Mas em todos temos tudo girando entorno de três mulheres formidáveis, e nas palavras de Sasha Grey: Sexo é o grande equalizador.
Pelas redes sociais eu escutei chamarem este filme de a 3ª parte da trilogia da depressão, não sei se é um título oficial, mas depois de assisti-lo fez todo sentido. AntiCristo, Melancolia e este possuem muitos pontos semelhantes entre si. Os três utilizam uma abertura musical que dá o tom do filme e combina com a estória, apesar de neste a fotografia não estar em câmara lenta. Nos três temos fortes personagens femininas, porém com transtornos psicoemocionais: em AntiCristoEla” vai da sua dor pelo luto a um surto psicótico. Em Melancolia vimos duas irmãs, Justine vai de sua insatisfação crônica a uma profunda crise depressiva, ao passo Claire apavorada com um fim irreversível vai perdendo tudo que conhecia por segurança, e vai de um medo agudo ao mais profundo desespero. Aqui temos Joe, uma maníaca sexual compulsiva e com uma auto-imagem muito negativista.
Charlotte Gainsbourg e Lars Von Trier combinam perfeitamente, que outra atriz pode se gabar em ser a sua estrela por tantos filmes seguidos e em sequência? Parceria particularmente perfeita. Mas não é só ela que está perfeita, o elenco quase todo esteve ótimo, infelizmente só o Shia LaBeouf que realmente não me convenceu. Eu reclamo é do Willem Dafoe não ter entrado já nesta primeira parte. Uma Thurman está formidável, sem duvida ela foi à grande estrela da cena mais “divertida” do filme. Christian Slater me surpreendeu, foram poucas vezes em que uma atuação dele me foi convincente. Stellan Skarsgård é sempre uma aposta certa nos filmes do Lars, e aqui foi fantástico em como me achei parecido com ele, tanto na forma de pensar como na de interagir com a história que está lhe sendo revelada. Stacy Martin sem duvida alguma debutou sua carreira no cinema de forma grandiosa, torço para que tenha uma carreira de muito sucesso, e ainda muitos mais filmes com o Lars.
Sua trilha sonora me deixou um pouco perturbado, a abertura como sempre estava magnífica. Dela não tenho do que reclamar, mas ao longo do filme eu senti um mal estar em alguns diálogos que acabou sendo muito parecido com o mal estar que senti assistindo aos dois filmes anteriores. Em AntiCristo eu senti um pavor de que a voz da protagonista viesse de dentro de mim e me arrastasse por com ela para um caminho sem volta. Em Melancolia o mal estar era justamente nos momentos em que começava a tocar Tristão & Isolda, eu sentia um pânico de que no filme chegaria o fim do mundo e ele ultrapassaria a tela e me engoliria junto, era como estar apavorado com medo da morte. Aqui o meu mal estar veio nos momentos de silêncio, ou quando ela começava a falar de sua história sem nenhuma trilha de fundo, eu senti um pavor de que o filme se tornaria um espelho de mim e eu me perderia nele e nunca mais encontraria a mim mesmo novamente.
Desde o começo da sua história me parece que ela não está expondo sua compulsão sexual e sim mostrando como construiu sua auto-imagem tão negativista. O sexo só entra como mais um dos elementos que compõe o que ela se tornou, ou acha que se tornou. Como eu disse em Jovem e Bela, através dele eu entendi a última frase de Sasha Grey em Juliette Society,  eu fui assistir Ninfomaníaca com isso em mente. Aqui vimos Joe que só consegue olhar a si mesma através do sexo. Eu acredito que não há amor que não seja sexual. Isso por si só já é muito polemico e abre caminho para muitos debates, mas não é disso que quero falar agora. Quero falar de uma protagonista que está anestesiada para quase tudo, pois não interessa quem é só importa que lhe de sexo, e não importa se isso for à custa do sofrimento de outros, ela não se importa. O momento em que ela descobre que não consegue sentir nada me lembrou Ana Luiza, personagem de Leila Krüger em Reencontro quando desperta e assume o seu luto, daí em diante sua vida só decaiu. Olhando para Joe eu me senti apavorado com a ideia de um dia vir a ser engolido por meus desejos não importando se alguém possa sair muito machucado nisso.
Eu fiquei um pouco irritado com o final do filme, pois eu não queria ter de esperar a parte dois, eu nem sei para quando será. Posso entender a razão de dizerem que a segunda parte será “Hardcore”, o seu pai era a única pessoa com que ela se importava e sua reação a morte dele foi muito fria, como se ela tivesse se fechado para qualquer sentimento que poderia machucá-la, mas de repente tudo mudou. Foi como se um interruptor interno tivesse sido ligado dentro dela sem perceber, e nesse momento ela se deu conta da dor de seu luto, e foi tomada por uma plena apatia emocional para tudo, e isso parece levá-la a depressão. E tudo isso tende (e assim espero) a agravar toda a sua compulsão, o que deve levá-la a situações de violência, dentre elas a resposta de como ela ficou naquele estado e naquele lugar àquela hora. Além do Volume II, eu espero que seja lançada uma versão integral com as duas partes num só filme, mas isso já é um desejo meu e talvez nunca se realize.
Quanto ao sexo ser o grande equalizador, é justamente por isso que há tanta propaganda contraria a ele neste mundo. Às vezes parece que quanto mais ignorantes as pessoas forem em relação ao sexo é mais fácil manipulá-las. E da mesma forma um pessoa livre pelo sexo pode ser uma ameaça, ao passo que alguém prisioneiro dele não é. Sexo é o grande equalizador da vida, do universo e tudo mais, mas está revelação é intima e pessoal, é preciso descobri-la por si mesmo, pois o sexo em si sempre será diferente em forma, essência e valor para cada pessoa. Mas um pouco de educação, inclusive educação sexual não fará mal a ninguém. Talvez o melhor caminho para ela possa ser o das Arte, pelo menos tem sido para mim.

Balanço da Semana #04

Bom dia, nós já estamos na última segunda feira desse mês, e essa é uma data muito bem vinda, dentre outras coisas por ser aniversário de minha melhor amiga, que também é blogueira. Feliz aniversário Beatriz. Mas chega de falar de hoje, vamos falar da semana que se passou. Pois a semana que começa hoje se for como quero será extraordinária.
Essa foi à semana do aniversário de 460 anos da minha amada São Paulo, e apesar de não ter pensado em nada para homenageá-la, estava relaxado, até me sentir envergonhado com o texto São Paulo, 460 anos da Vitória Scritori. Senti-me envergonhado ao ver que ela fez uma homenagem com tão poucas e simples palavras, e eu não sai da minha boa intenção. O vídeo Tchau, 2013! + Amigo Secreto Literário + Oi, 2014! da Tatiana Feltrin, me deu muitas ótimas idéias para esse ano de 2014, e por ela me veio uma luz para uma dúvida que não parava de inquietar a minha mente quanto ao que escrevo. A ideia de uma Playlist da Semana está de fato dando muito certo, estou constantemente sendo instigado a buscar novas músicas, e a redescobrir prazer nesta magnífica Arte. Disso só tenho o que agradecer.
Nesta semana eu assisti Frozen – Uma Aventura Congelante (Filmow), esse Disney até que foi divertido, apesar de eu não dar muito por ele. Também assisti Jogos Vorazes: Em Chamas (Filmow) de Francis Lawrence II (Filmow), e mais para o fim de semana eu revi Jovem e Bela (Filmow) de François Ozon (Filmow). Minha única frustração foi mais uma vez não ter conseguido assistir ao novo filme do Lars Von Trier (Filmow), mas de hoje ele não passa. Quanto ao que eu disse na semana passada de animes e séries em aberto, eu vou deixá-los apenas para depois do fim deste mês.
Estou muito satisfeito e contente de ter terminado de ler nessa semana Saint Seiya - Capítulo 1: O Santuário, não há duvidas que esta seja uma das obras mais importantes que passaram pela minha vida. Quanto ao Capítulo 2: Poseidon, eu só pretendo ler em fevereiro, ou talvez no carnaval. Também avancei mais um pouco na Menina que Roubava Livros (Skoob) de Markus Zusak (Skoob), foram 92 páginas entre o meio da terceira parte ao começo da quinta parte. A propósito quando eu assisti ao vídeo Quadrinhos & Mangás de Janeiro também de Tatiana Feltrin, eu pensei comigo mesmo. Eu ainda não assisti ao filme (Filmow) Azul É a Cor Mais Quente (Skoob), mas ele vai esperar mais um pouco, agora eu quero ler o quadrinho primeiro.
No balanço geral, essa foi uma semana muito importante, e dentre outras coisas, uma semana de arrumação de muita bagunça que eu deixei pilhado, mas ainda há muito por fazer. Parte dessa bagunça é aqui do blog que eu deixei acumular por dois anos e agora estou limpando. A semana só não foi mais bem aproveitada pelos momentos que eu senti raiva e frustração contra mim mesmo, pois em função de muita acídia não consegui ir ao cinema, mas repito, de hoje não passa. Mas não será apenas um peso a sair dos ombros, já que por ser mais um Lars Von Trier (Filmow) no mínimo será um grande prazer. Por hoje é isso, bom dia e boa semana a todos, e boa sorte.

Playlist #02

Bom dia, dessa vez eu não trago exatamente uma Playlist. Nessa semana que passei eu ouvi muito a três álbuns específicos, mas eles deram o tom perfeito para essa semana, era só ligar em algum deles e o meu estado de espírito por mais alterado que estivesse se acalmava. Estes três foram os dois já lançados da fofíssima Birdy, e a trilha sonora de Jovem e Bela composta por Philippe Rombi e outros artistas. Afora isso só ouvi umas três ou quatro das canções da Playlist anterior. Aqui embaixo eu vou deixar as capas dos respectivos álbuns com os links dos torrents de onde os baixei.


Birdy (2011)



Fire Within (2013)



Jeune et Jolie OST (2013)

sábado, 25 de janeiro de 2014

Saint Seiya - Capítulo 1: O Santuário

Está foi e é uma das obras mais importantes que passaram pela minha vida. Talvez este texto seja irrelevante, eu já falei de cada um destes treze volumes de forma individual nos históricos de leitura do Skoob. Mas eles juntos compõem um cinco páginas de texto, ficaria um pouco grande demais para uma postagem do blog. Mas as considerações que eu quero fazer são mais de caráter geral, e eram difíceis de encaixá-las entre os acontecimentos das estórias individuais. Assim como a maioria das pessoas aqui no Brasil eu conheci Saint Seiya através do anime, e do título que ele recebeu aqui. Mas eu prefiro usar o título original, não gosto do nacional (e que venham os haters) dentre outras razões por me remeter muito ao anime. E agora devem vir ainda mais haters, mas depois de ler estes 13 volumes do mangá eu passei a sentir vergonha do anime. E as razões para isso são muitas. Não é que eu não goste do anime, eu gosto, mas tem muitos pontos dele que envergonham o mangá pelo que fizeram com a sua estória. E como a maioria das pessoas eu assisti ao anime antes de ler os mangás, por isso é até bem difícil escrever sobre a minha experiência com este mangá sem fazer algumas muitas comparações.
Se comparado ao anime de início todas as diferenças são irrelevantes, mas algumas entram e fazem a estória ter muito mais sentido, e então vêm aquelas que em mim geraram um pouco de revolta por terem acontecido. A principal mudança foi a de no anime terem usado personalidades e caráter diferente dos do mangá em muitos personagens. Mas a raiva que eu senti por isso só me deixou mais apegado a este mangá, é como quando decidimos o que tem valor para nossa vida e queremos sempre do nosso lado nos acompanhando por onde quer que andemos.
Por ser um mangá Shonen seu público alvo é o de garotos a partir dos 13 ou 14 anos. Embora se um garoto destes não for muito maduro, eu acho que parte da mensagem de Saint Seiya se perderá, mas este é apenas um lado da moeda. O outro lado da moeda é que esta é uma estória sobre adultecer, a maior parte da sua mensagem central gira em torno disso. É sobre adultecer no sentido de superar as mágoas e feridas do passado, formar o seu caráter, e prová-lo em prova de fogo, de vida e morte. Sartre uma vez disse “Não me interessa o que a vida fez de você. Interessa-me o que você fez com o que a vida fez de você”, isso é muito relevante, pois quando se é jovem que real perspectiva se tem da vida? Quantos ao olharem apenas para os seus próprios sofrimentos não se julgam nascidos sob maldição? E quantos realmente apesar de todo tipo de pancadas que levaram da vida não desistiram de continuar e nem abandonaram seu caráter. Mas nisso até parece que estou citando Rock Balboa, muito embora seja o melhor de todos os exemplos para se falar sobre a vida. Apesar de o público principal dessa estória ser dos 13 ou 14 anos, eu me sinto agradecido e abençoado por tê-la lida hoje aos 25 anos de idade. Nunca é tarde de mais para começar a amadurecer e a adultecer.
Uma lição importante (talvez a de maior valor) que encontrei aqui é que o caráter vem antes crença, espiritualidade ou religião, ante ao caráter de um ser humano essas coisas são pequenas e insignificantes. Mas não são somente das questões de fé que me refiro, e sim a praticamente todas as escolhas e diferenças que temos neste mundo e nesta vida. Outras duas tão importantes quanto são a de amar este mundo e a humanidade, e nunca desistir de tentar restaurá-la, por mais distorcida ou imunda que ela esteja, mesmo que seja muito difícil de vê-la ou reconhecê-la. Ao fim dessa leitura há uma certeza que não consigo e nem quero negar ou questionar: O meu caráter não pode ser aqui e agora o mesmo que era antes, e isso não deve ficar apenas em mais um discurso frio, isto deve ser visto por aqueles que também precisarem de transformação. Muito eu já me emocionei e aprendi com tudo que encontrei aqui, e tenho forte convicção de que ainda encontrarei muito mais que irá transformar ainda mais minha vida.
Como quando escrevi sobre o The Lost Canvas Gaiden, aqui embaixo estão aos interessados às imagens das capas destes treze volumes com as respectivas datas em que os li, e os links do Skoob de cada um deles onde estão os meus históricos de cada uma das leituras.

Saint Seiya #01

26-09-2013

Skoob

Saint Seiya #02

29-09-2013

Skoob
Saint Seiya #03

05-10-2013
Saint Seiya #04

06-10-2013
Saint Seiya #05

27-10-2013
Saint Seiya #06

29-12-2013
Saint Seiya #07

13-01-2014
Saint Seiya #08

14-01-2014
Saint Seiya #09

21-01-2014
Saint Seiya #10

22-01-2014
Saint Seiya #11

24-01-2014
Saint Seiya #12

25-01-2014

Saint Seiya #13

26-01-2014

Skoob



Leia também Capítulo 2: Poseidon (Em Breve), Capítulo 3: Hades (Em Breve).

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Jogos Vorazes: Em Chamas

Ficha Técnica
Direção: Francis Lawrence II. Roteiro: Michael Arndt, Simon Beaufoy, Suzanne Collins. Produtores: Jon Kilik, Nina Jacobson.
Elenco: Jennifer Lawrence, Lenny Kravitz, Alan Ritchson, Amanda Plummer, Bobby Jordan, Bruno Gunn, Donald Sutherland, E. Roger Mitchell, Elena Sanchez, Elizabeth Banks, Jeffrey Wright I, Jena Malone, John Casino, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Lynn Cohen I, Maria Howell, Meta Golding, Patrick St. Esprit, Philip Seymour Hoffman, Sam Claflin, Stanley Tucci, Stephanie Leigh Schlund, Toby Jones, Willow Shields, Woody Harrelson.
Países de Origem: Estados Unidos da América. Estréia Mundial: 2013.

Sinopse
Este é o segundo volume da trilogia Jogos Vorazes, baseada nos romances de Suzanne Collins. A saga relata a aventura de Katniss (Jennifer Lawrence), jovem escolhida para participar aos "jogos vorazes", espécie de reality show em que um adolescente de cada distrito de Panem, considerado como "tributo", deve lutar com os demais até que apenas um saia vivo. Neste segundo episódio da série, após a afronta de Katniss à organização dos jogos, ela deverá enfrentar a forte represália do governo local, lutando não apenas por sua vida, mas por toda a população de Panem.

Assistido em: 23 de Janeiro de 2014.
Avaliação: 08 Estrelas (Formidável)

Minha Crônica
Pouco após o lançamento do filme Jogos Vorazes em 2012 eu decidi dar-lhe uma chance já que tantos falavam maravilhas dele, mês para mim estava sendo um pé no saco, desisti antes de meia hora. Isso foi há mais de um ano e meio. Quando assisti ao trailer de Em Chamas em novembro do ano passado, já que estava interessado nele resolvi dar uma nova chance a ele, dessa vez o assisti inteiro, mas ele continuou sendo um pé no saco. Mas isto não aconteceu agora já que Em Chamas é ótimo.
Deixe-me fazer um comparativo evolutivo dentre os dois filmes: 1° a fotografia que no anterior era horrorosa e agora está muito bonita, e tudo referente a ela pode-se falar também da maquiagem e figurinos. Ambos são filmes comerciais produzidos por razões comercias, mas estas razões mudam de um para o outro. O primeiro era apenas mais uma adaptação (bem sucedida) de um Best-Seller, aqui já se tinha a certeza de um produto de retorno mais que certo e a própria data de lançamento de cada um deles já diz isto. Mas por que isso é importante? Simples, da para evidenciar e exemplificar o cuidado com o que estava sendo feito: apenas mais uma adaptação literária recebe um cuidado menor ao passo que um produto feito visando desde cedo um retorno maior é mais bem trabalhado.
Aqui eu consegui me importar com um número bem maior de personagens, no anterior isso só era possível com o “casal” protagonista, e a menina Rue. Aqui foi gasto tempo para conhecermos um pouco mais de tempo para conhecermos os personagens um pouco mais periféricos, e nisso os valorizamos mais. Foi uma ótima jogada, e muito parecida com a evolução daqueles que rodeavam o Governador nas temporadas #03 e #04 de The Walking Dead. Apegamos a mais personagens nos importamos mais com as cruéis desgraças que caem sobre eles.
Aqui o roteiro me surpreendeu, pois antes tudo que víamos era mais um reality show de uma distopia para entreter uma multidão à custa dos miseráveis, mas agora vi temas que me provocam empatia: O principal é como reagir perante a injustiça e desgraça alheia, e logo em seguida a postura dos jogadores que também são vitimas deste sistema. Katniss apesar de seu medo prefere insistir numa mensagem que leve esperança, já Peeta prefere uma postura que ponha a opinião publica contra o evento, e isso influencia muitos de seus colegas. Eu não esperava ver cumprida a ameaça do presidente, apesar de que desde o começo isso era obvio se olharmos o curso dos acontecimentos. O próprio evento é muito mais tenso, não por ser mais mortal, e sim porque o destino de mais pessoas nos preocupa. A cena deles fugindo da névoa me lembrou de uma ceda de O Predador de John McTiernan com Arnold Schwarzenegger.
Gostei muito do elenco, tanto pelos que voltaram, pois suas interações foram mais cativantes, como aqueles que chegaram agora, fabulosos, o maior destaque óbvio é para Philip Seymour Hoffman, que na falta de algo melhor para dizer me surpreendeu. Jena Malone também estava ótima, sua cena no elevador foi “belíssima”.
Quanto aos livros eu continuo com baixíssimo interesse em lê-los, mas estou ansioso pelos dois últimos filmes. Se tiver uma lição que todos nós deveríamos tirar daqui é: Todos nós devemos nos importar mais com as relações políticas, o que se faz com a opinião publica, e quais os caminhos que os governos de nossas sociedades estão caminhando. O que existe hoje como nossa sociedade é fruto e conseqüência de todas as nossas escolhas.

Aos interessados segue o link donde baixei o filme (eu baixei a opção 720p).

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Balanço da Semana #03

Bom dia, nós já passamos pela terceira semana do ano, daqui a pouco já é o meu aniversário no final de agosto e eu nem vi os dias passarem. Essa foi uma semana de decisões que mexeram no rumo da minha vida, dentre ela eu decidi adiar o meu retorno ao curso supletivo por mais um semestre. Apesar de eu estar ciente de tudo o que me dizem, e das desvantagens que eu bem sei quais são, eu quero esse tempo para cuidar mais de mim, e me dedicar mais aos dois blogs.
Uma atualização importante foi que eu coloquei em prática a ideia da semana passada sobre uma playlist, por hora vou tentar mantê-la semanal, mas eu imagino que haverá semanas em que eu só ouvirei o mesmo de muitas outras, nesses casos uma playlist nova é desnecessária. Mas pretendo fazer uma Playlist da Semana toda vez que houver novidades, e essa é uma das idéias a de que seja um incentivo a mais para conhecer novas músicas. Emocionei-me muito com o texto Quando você precisa seguir... da fofa Vitória Scritori, foi um texto que fez com que eu olhasse dentro de mim, e ponderasse sobre as grandes dores e alegrias do meu maior fracasso ao final de 2009.
Nessa semana eu assisti Jovem e Bela (Filmow) de François Ozon (Filmow), uma verdadeira Obra de Arte do Cinema Frances que me emocionou muito. Também assisti ao magnífico Doce de Mãe (Filmow), Fernanda Montenegro (Filmow) mereceu com todo mérito o seu prêmio Emmy, simplesmente magnífica. Minha queixa foi que acabei não conseguindo assistir ao novo filme do Lars Von Trier (Filmow), mas desta nova semana não passa. E acabei de me lembrar que próximo da virada do ano eu deixei alguns animes e seriados em aberto para assistir ou terminá-los depois do ano novo, mas ainda estão pausados.
Estou muito satisfeito de ter concluído o ótimo Juliette Society (Skoob) da Sasha Grey, e de certa maneira ele foi necessário para que eu entendesse Jovem e Bela, e vice versa. Quanto A Menina Que Roubava Livros (Skoob) de Markus Zusak (Skoob) eu li somente um capítulo, e se antes eu disse sobre ler com calma para apreciar mais a leitura, agora vou colocar um pouco mais de velocidade para terminar neste terço de mês que ainda tenho antes da estréia do filme. Também li dois mangás, Saint Seiya #07 (Skoob) e #08 (Skoob), para essa semana pretendo dar cabo dos cinco que faltam para fechar essa parte da série. Não apenas pelas minhas leituras, mas também por outras questões senti um formigamento poético dentro de mim, mas ele ainda não resultou em novidades.
No balanço geral não foi uma semana ruim, mas eu estive o tempo quase todo muito ansioso, muito preocupado, e de certa maneira irritadiço. Minhas emoções estavam um pouco mais instáveis. Foi mesmo já no final da semana que eu consegui relaxar e andar leve e livre. O ruim disso é que no final da noite de domingo eu resolvi arrumar parte da minha bagunça e acabei fazendo mais esforço do que deveria, nisso até agora a minha hérnia abdominal está doendo um pouco. Mas não é nada preocupante, só preciso relaxar. Para essa nova semana eu estou cheio de planos e idéias que estou disposto a por em prática e pagar para ver se darão certo. Por hoje é isso, bom dia e boa semana a todos, e boa sorte.

Playlist #01

Eu só tive essa ideia ao escrever o último Balanço da Semana, apesar de já ter vontade disso há alguns meses. Não me lembro de nenhuma semana dos últimos quatro anos e meio que eu tivesse passado totalmente sem escutar música. Não há em minha memória lembrança alguma de tal ocorrência. Justamente por isso a ideia de compartilhar das músicas que escuto ao longo da semana, não todas apenas as de alguma relevância nos meus dias. É claro que ter visto alguns blogs fazerem o mesmo me encheu de estímulos. Como praticamente todos que usam internet usam o Youtube, eu vou deixar sempre ao lado dos nomes das canções um link aonde quem o acessar poderá ouvir a música em questão. Como o Youtube e suas contas são um pouco imprevisíveis, infelizmente eu não tenho como garantir a perpétua continuidade de nenhum desses links em específico.

Angels (Youtube) do Robbie Williams, pois afinal de contas é uma canção linda.
Badaboom (Youtube) do Van Canto, a primeira faixa de trabalho do seu álbum novo, e conseguiu aumentar em muito a minha curiosidade e expectativa.
Bones (Youtube) do Mr Ms (que ainda não sei como se pronuncia), uma das músicas que conheci por trailers que mais gostei, já tem praticamente um ano que a conheço e ainda não parei de ouvi-la.
Careless Whisper (Youtube) do George Michael, essa é bem clichê e anos 80, mas acho que é a minha preferida de sua carreira.
Como Estais Amigos (Youtube) do Iron Maiden, e não vou mentir, apesar de essa ter sido a fase mais odiada por seus fãs xiitas e insuportáveis, essa é minha música preferida de toda a carreira da banda.
Don't Speak (Youtube) do No Doubt, essa é a única música da carreira deles que eu gosto, mas acho muito linda, é muito difícil eu ouvi-la sem me emocionar.
End Of Time (Youtube) do Lacuna Coil, a segunda música do disco que mais gostei, por sinal o primeiro disco da banda que gostei dele e não de apenas um punhado de faixas.
Forevermore (Youtube) do Epica com Ruurd Woltring (que eu não faço a menor ideias de quem seja), uma parceria fantástica.
Forevermore (Youtube) do Xandria, uma das duas que mais gostei desse álbum que reascendeu as minhas esperanças para a banda.
Freedom! '90 (Youtube) do George Michael, a segunda dele que mais gosto, liberdade é sempre para o bem e nunca devo me esquecer disso.
Hotel California (Youtube) do Eagles, impossível ouvir e não se lembrar do Iluminado toda vez que ouço essa música.
Kill The Light (Youtube) do Lacuna Coil, e sem duvida foi essa música que fez com que eu me apaixonasse pela banda.
Kokoro wa Tamago (Youtube) de Hironobu Kageyama, o encerramento do meu Tokusatsu preferido, é lindo demais.
Memories Fall (Youtube) de Dark Sarah e Manuella Kraller, eu fiquei alguns meses esperando para ouvir esse dueto.
Mhysa (Youtube) do Ramin Djawadi, com certeza foi o encerramento perfeito que a terceira temporada poderia ter.
Serenade Of Self-Destruction (Youtube) do Epica, pra quem me conhece sabe que é uma das minhas músicas preferidas de uma das minhas bandas preferidas.
The Rains of Castamere (Youtube) por The National, horrível se pensarmos no seu significado, mas eu amo essa canção.
The Reason (Youtube) do Hoobastank, além do clipe me lembrar de um filme que gosto muito, a letra dessa canção me inspirou a hoje e sempre me tornar uma pessoas melhor.
Wherever I May Roam (Youtube) do Metallica, sem duvida a minha preferida do Black Album.
Wings (Youtube) da fofíssima Birdy, desde Bones que eu não me sentia tão apaixonado por uma música que conheci por um trailer.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Jovem e Bela

Ficha Técnica
Título Original: Jeune et Jolie.
Direção: François Ozon. Roteiro: François Ozon. Produtores: Eric Altmayer, Nicolas Altmayer.
Elenco: Charlotte Rampling, Fantin Ravat, Frédéric Pierrot, Géraldine Pailhas, Johan Leysen, Marine Vacth.
Países de Origem: França. Estréia Mundial: 2013.

Sinopse
Durante uma viagem de verão com a família, a jovem Isabelle (Marine Vacth) vive a sua primeira experiência sexual. Ao voltar para casa, ela divide o seu tempo entre a escola e o novo trabalho, como prostituta de luxo. A adolescente explora a sua sexualidade e logo começa a ganhar dinheiro com os seus clientes, mas um incidente irá fazer com que a sua mãe, Sylvie (Géraldine Pailhas), descubra as suas atividades secretas. Ao longo das quatro estações do ano, Isabelle irá viver diversas experiências, passando por altos e baixos.

Assistido em: 18 de Janeiro de 2014.
Avaliação: 10 Estrelas (Obra de Arte)

Minha Crônica
Já tinha uns quatro meses que eu não me sentia tão feliz, emocionado e sensibilizado por estar diante de uma verdadeira Obra de Arte. Esse é um filme que eu deveria ter visto no cinema, e vou se um dia tiver essa oportunidade. Mas eu ainda quero pensar mais sobre esse filme, e para isso não há nada melhor do que o assistir de novo, de novo, e de novo. E que trilha sonora magnífica, ela da o tom musical certo para cada cena do filme. Chambre 6095 evoca-me ao coração os sentimentos que até hoje sinto com a abertura de Lars Von Trier’s Melancholia. Assim que terminar este texto já a estarei baixando-a.
Marine Vacth está absolutamente formidável, e a título de uma curiosidade inútil, eu me senti encantado com sua incrível beleza, mesmo tendo um porte tão magérrimo que normalmente não é a minha preferência em termos de beleza feminina. Enredo a serviço da personagem, e é bem isso com Isabelle visto que tudo gira em torno e em função dela. Como muitas adolescentes ela não se da muito bem com a mãe e o padrasto, mas é muito apegada ao irmão menor, e um pouco a melhor amiga. Ela aparenta algo peculiar e muito curioso, uma imensa dificuldade de se ligar afetivamente num relacionamento amoroso, e apesar disso seu desejo sexual é muito intenso. Somente uma vez eu tinha conhecido um caso parecido. Sua primeira vez foi algo vazio e banal, enquanto que a maioria das pessoas tende a achar algo especial, mas para ela não houve qualquer vinculo sentimental, muito pelo contrário é como se ela desenvolvesse repulsa por seu parceiro.
Com a prostituição ela não tem que trilhar todo o caminho de desenvolver um relacionamento, pois com seus clientes tudo está em pratos limpos, não há a hipocrisia pudica e romântica das relações amorosas. E no evoluir dessas interações ela encontra o seu próprio prazer, e aquele cliente que ela prefere por lhe dar mais carinho, como ela própria diz, mas um infarto mudou tudo isso. E do mesmo modo que o que ela chama de vida veio através da prostituição, à morte também veio. E nisso ela sentiu-se culpada e suja, mas não pela venda de seu corpo, mas sim por acreditar ter sido quem matou o outro, sentiu-se uma assassina de alguém que gostava.
Ela não precisava do dinheiro para nada, e nem aparentava ter planos de usá-los, mas sentiu-se lesada (e com razão) de sua mãe tê-lo confiscado, e quantos de nós não permanecemos prostrados quando o fruto de nosso trabalho é levado embora como se fosse algo direito e natural? Mas onde estão nossos culhões ante aqueles que só nos usam e exploram? E fora a questão do dinheiro, o seu envolvimento no mundo da prostituição fez com que muitos problemas familiares e relacionais se manifestassem, e olhando dessa forma até mesmo aqueles que olham para a prostituição com maus olhos seriam obrigados a reconhecer males que vem para o bem.
Obviamente por ser um filme Frances a sexualidade é exposta sempre da forma mais honesta possível. Não há o menor sentido em tratar o tema mais importante da nossa existência com tabus e preconceitos, acaso somos assexuados? Não, e qualquer que diga que nunca sentiu desejo por quem quer que seja estará mentindo. Mas agora quero falar da palavra puta que é usada no filme a exaustão para todo tipo de situação e comportamento, eu quero fazer uma pergunta: Quem é a mais puta, aquela  a receber dinheiro para transar com desconhecidos, ou a que usa o sexo (seja conjugal ou extraconjugal) para dizer a si mesmo e a todos que é amada, tem uma vida feliz, ainda que suas práticas devam permanecer ocultas, pois se reveladas arruinaram seus relacionamentos? Infelizmente o que mais se vê em termos de pessoas comentando obras que expõem a sexualidade são comentários pré-fabricados, e reproduzidos por pessoas sem coragem ou capacidade de pensarem e problematizarem os temas que nos são importantes e fundamentais.
Na primeira vez que eu ouvi falar desse filme, era um comentário sobre a nova parceria de François Ozon e Charlotte Rampling, entretanto ela para minha surpresa só apareceu nos últimos dez minutos do filme, e com fantástico brilhantismo quase rouba a cena que praticamente foi exclusiva de Isabelle. E por falar na faiscante interação das duas, eu não estou bem certo de ter entendido a seqüência final, eu fico pensando em teorias: 1° Foi tudo uma fantasia de Isabelle? 2° O encontro foi real, mas se aconteceu por que terminou como terminou? Qual a intenção e significado por trás de tudo isso? Ao final desta Obra de Arte uma afirmação que eu me sinto seguro em fazer é de que através dela eu consegui entender a última frase de Sasha Grey em Juliette Society “Sexo é o grande equalizador”.

Aos interessados segue os links donde baixei o filme (recomendo a opção em MKV) e sua trilha sonora.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Balanço da Semana #02

Bom dia, essa semana passou tão rápido que até custei um pouco a perceber. Eu fui levando a viração dos dias nas atividades que planejei, apesar de deixar algumas de lado, e de repente eu percebo perplexo que a semana já tinha quase acabado sem eu nem me dar conta disso. Esse fenômeno é raro na minha vida sempre muito ansiosa.
Um ponto altíssimo dessa semana foi às músicas que me acompanharam em quase todas as minhas ações. Até que seria uma boa ideia fazer depois uma Playlist. Um dos momentos mais inusitados foi recitar O Corvo (Youtube) de Edgar Allan Poe para um grupo de velhinhas num consultório de psicologia e psiquiatria. E de inusitados e atrasos é que a vida vai em diante, nessa semana eu fui à livraria Saraiva para retirar um livro que comprei pelo site, mas o livro em questão já estava na loja me esperando a não menos que dois meses. Mas até que  não é um tempo muito longo. E antes que eu me esqueça, era A Lista Negra (Skoob) de Jennifer Brown (Skoob), mas ao contrário dos planos que eu tinha umas semanas atrás este livro vai esperar mais um pouco para ser lido. Será que esta nova semana me reservará alguns fatos inusitados. Nessa semana o blog que mais gostei de conhecer melhor foi o A Vi Viu da fofa Vitória Scritori, mas foi uma semana em que li bem pouco de blogs.
Nessa semana novamente eu só assisti um filme, O Mordomo da Casa Branca (Filmow), e olha que a lista do que eu baixei e ainda não assisti é enorme. Afora isso nessa semana eu conheci muitos filmes que ainda vão ser lançados nesse ano, mas os seus trailers conseguiram me deixar sedento de vontade de vê-los. Estou quase tento um infarto de tanta ansiedade pelo novo filme do Lars Von Trier (Filmow), espero de fato assisti-lo nessa semana. E fazendo um rápido balanço vejo que a minha meta está um pouco atrasada, mas estou tranqüilo quanto a isso.
Nessa semana eu li a segunda parte da Menina que Roubava Livros (Skoob) de Markus Zusak (Skoob), nessa leitura eu estou um pouco devagar. Como eu havia dito semana passada, eu comecei a ler Juliette Society (Skoob) da Sasha Grey, apesar dos planos para essa leitura, eu já estou na metade, e creio finalizá-la nesta semana. Eu fiz uma aquisição de mangás nessa semana, já havia um ano desde a última aquisição, a lista do que ainda estou em atraso é bem grande. Dos que eu comprei li por enquanto apenas a segunda parte do The Lost Canvas Gaiden publicada aqui no Brasil, e também a sexta edição do Next Dimension (Skoob). Escrever sobre quadrinhos ainda é algo que estou começando, mas que me faz sentir gratificado. Nesta semana também escrevi alguns versos, o poema O Caminho da Vida foi algo me deu vontade de escrever mais e mais. Eu não entendo muita coisa sobre Literatura e Poesia, assim como muitas outras pessoas, mas não consigo mais enxergar a minha vida sem ela.
No balanço geral foi uma boa semana, ótima para relaxar e ter prazer no que se gosta, quer fazer e está sendo posto em prática apesar dos possíveis contratempos. Mas não há muito tempo agora, essa nova semana já começa cheia de ansiedade enquanto eu espero pela listagem da rede pública de ensino para saber se consegui uma vaga no supletivo, se sim finalmente neste ano eu términos os dois últimos anos do ensino médio que ainda estão em aberto na minha vida. Fechada e concluída essa etapa a vida seguirá adiante com os seus novos desafios e suas novas conquistas e realizações. Bom por hoje é isso, bom dia e boa semana a todos, e boa sorte.