segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Balanço da Semana #08

Bom dia (dessa vez é de verdade), eu demorei um pouco na fase ruim que estava passando pelas minhas emoções, e fiquei três semanas dando murros em pontas de faca, mas agora já há luz no caminho para guiar meus passos. Curioso que para esta luz ascender só faltava o óbvio, mas mesmo assim eu teimei em não abrir os olhos e ver o que precisava ver, mas sabendo que era necessário. E tem horas em que eu ainda me acho o ser mais inteligente deste mundo.
Acabei quase não ouvindo música nessa semana, e nisso me esqueci de procurar e baixar o novo álbum do Van Canto. Já os blogs que eu acompanho renderam momentos divertidos ótimas dicas de leituras, e um reforço na minha confiança como blogueiro. Um milagre aconteceu as 4atoas não morreram e “O Universo das Loucas por Esmalte” é um vídeo de futilidade, mas mesmo assim é divertido. Foi muito legal ver “CabineLiterária & Aviviu” e da fofa Vitória Scritori eu tenho feito uma “maratona” dos vídeos, acabando essa eu faço dos textos, que por sinal são muito mais rápidos que os vídeos, mas não que isto seja um problema, pois não é. Adorei a Vevs em “Doctor Who: aquele em que a Vevs toma partido na discussão RTD xMoffat (ou quase)” é uma série que tenho muita vontade em assistir, e antes dos vídeos dela eu não sábia exatamente por onde começar. A resenha “Pelos olhos de Maisie” (Skoob) do Henry James (Skoob) pela bonitinha Monique Portela do blog Ninhada Literária aumentou minha vontade de lê-lo. Do blog Desejos em Poesia eu gostei muito de Tudo em Nós. E a página Mujeres Goticas no face é um lugar onde sempre consigo ver belas fotos de lindas mulheres sensuais e elegantes, é uma recomendação para os que amam fotografia e admirar o belo.
Nessa semana eu comecei revendo Cidade dos Ossos (Filmow) de Harald Zwart (Filmowque eu tinha assistido ano passado, eu gosto deste filme, mas não tenho interesse no livro, mesmo tendo um exemplar. Após isso continuei com The Walking Dead (Filmowque neste ano parece ter melhorado uma vez que a segunda parte da terceira temporada não foi grande coisa. Assisti ao maravilhoso Blue Jasmine (Filmowdo Woody Allen (Filmow), depois à explosão de fofura Nick & Norah: Uma Noite de Amor e Música (Filmowde Peter Sollett (Filmow). E fechei essa semana indo ao cinema para assistir Um Conto do Destino (Filmowdo Akiva Goldsman (Filmowem seu primeiro trabalho no cinema como diretor. Este último foi uma boa surpresa, pois pelo trailer eu imaginei algo diferente e que poderia estragar a estória, Jennifer Connelly (Filmowestá nesse filme, mas quanto a isso eu preciso fazer um adendo: Eu gosto muito dela, mas gostaria de vê-la em papeis de maior destaque, nos últimos que assiste ela sempre estava atuando como pequena coadjuvante. Ela já ganhou um Oscar, mas mesmo assim é pouco requisitada.
Continuo lendo A Menina Que Roubava Livros (Skoob) do Markus Zusak (Skoobda qual eu li três pequenos capítulos, e o A Fúria dos Reis (Skoobde George R.R. Martin (Skoob), que só li mais dois capítulos, Tyrion II e Arya III. Finalmente eu terminei de ler A Pessoa Amada (Skoobdas meninas do Clamp, e a minha crônica deste mangá praticamente foi à única coisa que comecei a escrever e concluí. Nessa semana eu comprei Um Conto do Destino (Skoobde Mark Helprin pela loja virtual das Americanas, o livro me foi entregue no dia em que fui assistir ao filme, mas infelizmente veio amassado e com um rasgo na lombada. Só mesmo com este detalhe eu estou tranqüilo, pois entrei em contato com a central de atendimento e um novo exemplar ficou de ser-me enviado até o dia 13 de Março. A ruim é que foi mais uma semana que terminou e eu nem percebi que não havia começado Viagem & Vaga Música (Skoobda Cecília Meireles (Skoob), eu estou acumulando muita coisa para ler, mas estou ficando animado com este grande desafio. Uma coisa ruim é que eu ainda escrevo devagar e eu quero terminar o que deixei atrasado, para mim é mais que uma questão de honra, é uma questão de auto-superação.
No balanço geral essa semana foi quase igual às duas anteriores, semanas de melancolia e baixíssima produtividade, minha terapeuta pensa ser por ter abandonado os medicamentos psicotrópicos, mas eu discordo. Eu não nego os meus transtornos psicoemocionais, e nem que preciso de alguma forma de tratamento, mas não era pela ausência dos medicamentos que tive esta última fase para baixo. Estranho que só no fim de semana eu percebi que já sábia há muito tempo o porquê estava nesta fase, mas me recusei a enxergar isto ou o que eu deveria fazer para melhorar. Talvez isso possa ser chamado de auto-sabotagem. Nessa semana que começa eu estou até um pouco ansioso, eu não quero ficar parado dando lugar ao marasmo do tédio que é um dos melhores caminhos para me levarem para baixo. Eu quero estar ativo e produtivo, e não me limitar a mim mesmo. Está é a semana de inicio do Carnaval, e como todos os anos fiz muitos planos para o fim de semana. Por hoje é isso, bom dia e boa semana a todos, e boa sorte.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A Pessoa Amada

Título Original: Watashi no Sukinahito.
Autor: Clamp
Editora: New Pop.
Gênero: Shōjo.
Ano de lançamento: 1995.
Nº de páginas: 136.
ISBN: 978-85-60647-91-0

Leitura concluída em: 18 de Fevereiro de 2014.
Avaliação: 08 Estrelas (Ótimo)

Minha Crônica: Não há duvidas que para a literatura haja temas universais, mas por mais que uns chamem de banal ou de clichê, o “Amor” provavelmente sempre será o de maior interesse e relevância para todos os leitores em todo o mundo, ainda que alguns não admitam isto. Mas todos os temas que são abordados aqui pela perspectiva das relações amorosas poderiam ser usados para confrontar questões profundas das nossas existências.
Que atire a primeira pedra quem nunca quis ficar diferente, ou foi achado fresco por olhar algo com um olhar bonitinho, quem nunca quis com muita intensidade ver outra pessoa, ou nunca teve qualquer conflito pela sua idade e a de outros. Que atire a primeira pedra quem nunca teve uma mudança de repente no que sentia ou em como enxergava algo, quem nunca quis estar junto, ou desejou ser bonito/a, ou já foi inseguro quanto o que lhe não dava segurança. Que atire a primeira pedra quem nunca sentiu falta de coragem, ou nunca teve qualquer problema com algo “normal”, ou já ficou incomodado/a por causa de distâncias, e quem nunca pensou em casamento. Todas elas sensações e sentimentos muito comuns a qualquer ser humano.
Eu senti muita tristeza com este mangá mesmo com os momentos de alegria e as boas risadas que ele me deu de presente. Era uma tristeza funda, no âmago da alma. Eu coisas e pessoas que eu perdi, mas nunca superei, eu mais uma vez fui posto defronte o vazio que tem sido a maior parte da minha existência, e do como tenho falhado comigo mesmo, e desta forma causando dor (ainda que sem pretender) a quem não mereceria. E já consegui perceber tudo isso, e o que mais me esperava logo pela primeira estória que dá o tom da obra por inteiro, um mangá feito em esquetes onde cada uma destas curtas estórias é de profundidade poderosa o suficiente para arrastar um pensador por uma noite inteira de contemplação. Saudades de Penseroso, muitas saudades. Não falo sobre minhas experiências com cada uma delas agora, pois já o fiz nos históricos de leitura do Skoob.
A parte física do mangá deixou a desejar. O grande problema papel branco é que ele retém com muita força o cheiro da tinta, isso não deixa o quadrinho com o melhor dos cheiros que há para se encontrar num livro. Eu não sei qual o tipo do papel usado para as páginas coloridas do primeiro capítulo, mas ele consegue manter o cheiro ainda mais incomodo que o papel branco. Não importa o tipo de quadrinho, mas para mim papel jornal sempre é melhor do que estes outros dois, em especial para quadrinhos coloridos, apesar de agregar com um pouco mais de força o cheiro de poeira. A lombada dele era muito dura, apesar de ser fina, enquanto eu lia estava com medo dela partir, ou de me deixar às páginas soltarem, ou pior ainda, o mangá vir a desmontar como as velhas e mal feitas edições da Conrad.
A Pessoa Amada com certeza é um mangá atípico comparado aos que estou acostumado a ler, primeiro por serem esquetes, segundo por não ter nada de fantasia. Eu preciso ler mais coisas desse estilo, sempre é maravilhoso expandir horizontes.

Aos Skoobers Interessados: Livro no Skoob e na minha Estante.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Balanço da Semana #07

Bom dia (meu mau humor responderia perguntando o que tem de bom), mas é realmente imaturo ficar prendendo-me numa semana que foi ruim, pois na realidade já estamos numa nova semana. Acho que há menos que se falar desta semana, do que houve na anterior, mesmo não tendo sido minha intenção.
Houve algo capaz de salvar essa semana, as músicas que me acompanharam, mas alguns momentos de blogs que acompanho renderam momentos divertidos. Foi algo formidável aprender como fazer Kinder Ovo no Ana Maria Brogui, agora eu não preciso me tornar milionário para comer essa maravilha que na minha infância não custava mais de R$ 0,50. Adorei a Vevs comentando O Festim dos Corvos, mas ainda falta muito para eu chegar nele. Dessa vez eu assisti no A Vi Viu ao “Especial de 101 vídeos!” e ao “O Retrato de Dorian Gray + O Clube do Livro do Fim da Vida” (nesse último um livro que quero muito ler, e um que até então eu não conhecia). Pode até parecer estranho, mas eu gosto muito de blogs, mas eu acho que tento acompanhar mais deles do que de fato consigo, mas não há nada como inexistência de vida social.
Nesta semana eu assisti ao maravilhoso Ruas de fogo (Filmow) de Walter Hill (Filmow), revi o ótimo Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida (Filmowde Nicholas Meyer (Filmow), e assisti ao episódio de retorno da quarta temporada de The Walking Dead (Filmow). É pouco, muito pouco.
Nesta semana eu prossegui lendo A Menina Que Roubava Livros (Skoobde Markus Zusak (Skoob), mas eu li apenas um capítulo, e o mesmo ocorreu com A Fúria dos Reis (Skoobde George R.R. Martin (Skoob), li Jon I, é pouco, muito pouco. Comecei a ler um mangá, eu comecei A Pessoa Amada (Skoobdas meninas do Clamp, e nem é uma estória longa, mas li pouco mais da sua metade.
No balanço geral está foi uma semana mais do que melancólica, ela foi doentia, em especial no fim de semana. Mesmo sem estar doente o meu corpo se comportava como se de fato estivesse. Fortes dores de cabeça com fortes tonturas, dores musculares e ósseas, um embolado horrível no estomago seguido de enjoos, e um pouco de náuseas, tudo coroado com diarreia. E este mal estar obviamente me tirou qualquer animo que eu pudesse ter. Mas pelo menos hoje eu estou me sentindo melhor, e espero progredir ao longo da semana. Mas ao menos eu resolvi alguns dos atrasos que eu tinha me proposto a solucionar. Só que mesmo assim, e com o desanimo que acordei sentindo, essa nova semana me deixou muito curioso. Por hoje é isso, bom dia e boa semana a todos, e boa sorte.

Playlist #03

Bom dia, enfim depois de três semanas há uma nova playlist, apesar de ser uma pequena. Se tiver uma coisa capaz de salvar uma semana tenebrosa é a maravilha da música, e ainda que não chegue a salvar, ajuda muito a enfrentar alguns momentos. Antes de eu ir aos novos devo frisar que além das novas músicas ouvi muito da Playlist #02, mas vamos ao que importa.

Into the West (Youtube) do Van Canto, eu amo Van Canto e eu amo essa música, foi um casamento perfeito. Até mais que perfeito, eu gostei mais desta cover do que da original cantada pela Annie Lennox, e ela tinha sido uma das que tiveram momentos muito importantes na minha adolescência. Curioso que só agora eu me lembrei que já passou a data prevista para o lançamento do novo álbum, eu tenho de pesquisar isso.
Hell to the Heavens (Youtube) do Leaves' Eyes, eu ainda não conhecia este conjunto, por hora só ouvi está uma música, mas estou muito interessado em conhecer mais dos seus trabalhos.
I Need You (Youtube) Adrian Von Ziegler, eu adoro as músicas que este homem compõe, eu sempre me emociono ouvindo-as.
Por último, mas em nada menos importante, temos a maravilhosa trilha sonora do maravilhoso filme Ruas de fogo. Como eu tinha um cd original da trilha sonora próximo de mim, eu fiz para mim uma copia dele, mas para quem estiver interessado ao lado da imagem da capa do álbum eu vou deixar um link para download torrent.


Streets Of Fire OST (1984)


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Ruas de Fogo

Ficha Técnica
Título Original: Streets of Fire.
Direção: Walter Hill. Roteiro: Larry Gross, Walter Hill. Produtores: Joel Silver, Lawrence Gordon I.
Elenco: Amy Madigan, Bill Paxton, Deborah Van Valkenburgh, Diane Lane, Ed Begley Jr., Elizabeth Daily, Grand L. Bush, John Dennis Johnston, Lee Ving, Lynne Thigpen, Michael Paré, Mykelti Williamson, Peter Jason, Richard I Lawson, Rick Moranis, Rick Rossovich, Robert Townsend, Stoney I Jackson, Willem Dafoe.
Países de Origem: Estados Unidos da América. Estréia Mundial: 1 de Junho de 1984.

Sinopse
Em algum lugar no tempo, numa cidade que pode ser a nossa, a violência urbana chega a níveis insustentáveis. Cada vez mais as gangues de rua se apoderam dos espaços públicos, fazendo de cada quarteirão o seu verdadeiro domínio de violência. Os representantes da lei já não controlam mais a situação. É nesta situação caótica que uma cantora de rock é sequestrada por uma gangue de motoqueiros. Seu namorado retorna então à cidade e, ao descobrir que ela é mantida refém, parte para o resgate. Mas para isso ele deverá passar por um inferno de gangues rivais, verdadeiros selvagens sem lei que não medem esforços para proteger seus domínios.

Assistido em: 10 de Fevereiro de 2014.
Avaliação: 09 Estrelas (Maravilhoso)

Minha Crônica
Como eu pude quase chegar aos 26 anos de vida e só agora assistir este filme maravilhoso, e pensar que mesmo tendo este filme a minha disposição nos últimos seis anos eu só assisti num dia em que estava entediado e queria matar o tempo. Eu normalmente sou um dos primeiros a querer apedrejar o cinema de Hollywood, mas agora me curvo a uma grandiosa produção. Um casamento quase perfeito de direção de arte, roteiro, trilha sonora, direção, e um elenco primoroso.
Um protagonista/herói/badboy que faz um homem suspirar e dizer para si mesmo que deseja ser como ele quando crescer. Uma Mulher que faz um homem suspirar três coisas: 1° Eu seria o homem mais feliz do mundo ao seu lado. 2° Que diva poderosíssima. 3° Que tesão de Mulher. Mas curiosamente nesta última o vilão pensou parecido. Diane Lane está maravilhosa, para mim foi impressionante ver a diferença do antes e depois dela ao longo do tempo, mas de lá muito atrás até hoje ela continua atuando formidavelmente. Um vilão que faz um homem suspirar de alegria e dizer “Eu gostei dele”. Curioso que Willem Dafoe estava tão bom que não consegui imaginar outra pessoa no seu lugar, ele assumiu o personagem com grande propriedade. Foi a melhor atuação do filme. Um empresário/namorado que faz um homem suspirar e lamentar a si mesmo, pois é mais parecido com este coxinha/idiota do que gostaria, mas tenho de tirar o chapéu para um dos poucos papéis sérios de Rick Moranis. Se eu fosse enumerar todos os bons personagens, e como eles foram muito bem interpretados eu ficaria duas semanas só neste parágrafo.
Sensacional terem escolhido uma ambientação  que não tem lugar nem tempo definidos. As músicas (com exceção do quarteto The Sorels) e as roupas noturnas (ao menos na sua maioria) lembram uma caracterização dos anos 80. Mas o quarteto The Sorels, as roupas (excluindo as que eu já falei), os veículos, e os cenários (na sua maioria) lembram uma Chicago de filmes de gangster  dos anos 50, de modo semelhante ao que Tim Burton usou cinco anos depois em seu Batmam, mas sem a parte da estética gótica.
O primeiro ataque da gangue The Bombers me incomodou, eu posso dizer que senti um bolo no estomago crescente vendo os “malucos” que tinham como fonte de prazer provocar dor e agressão a outros. Mas este ainda não era o maior incomodo, pois o pior veio enquanto eu pensava no significado do sequestro. Por que alguém sequestraria uma diva do rock? Eu só conseguia pensar em duas coisas, ou um resgate ou um estupro, e o resgate logo se percebeu que já estava descartado pelos sequestradores. Só nos restou a opção estupro, mas este é obvio que não ocorreu, pois estragaria a temática da estória, e também que são raras vezes que no cinema hollywoodiano se tem culhão para ousar, mas neste caso eu agradeço. Sem duvida mais um ponto em seu favor é ele ter fugido do “clássico” clichê do casal de heróis muito apaixonado vencer todas as oposições para no fim ficarem juntos e viverem felizes para sempre, só que não. Foi melhor como ficou em que eles acertaram suas diferenças, e mesmo ainda “apaixonados” seguem suas vidas em caminhos diferentes, livres e satisfeitos de suas escolhas.
Trilha sonora é uma arte aparte, e este filme que o diga. “Nowhere Fast” no começo do filme, e “Tonight Is What It Means to Be Young” no seu final foram às melhores escolhas possíveis. Mas ela em si é muito completa, minha única queixa é que eu queria as músicas muito mais integradas com as cenas do filme, mas não com aquelas coreografias que teimam em inserir na maioria dos musicais, e sim como as cenas que vimos, como uma verdadeira fábula de Rock & Roll. Eu vou ficar ouvindo essa trilha sonora por um bom tempo.
Este filme é fundamental para qualquer um que se ache um roqueiro, seja de qual vertente ou subgênero a pessoa for. Esse filme é como a vida, rápido, agressivo, injusto, mas também é tenro, delicado, tem sentimentos e se importa com os outros. Ao mesmo tempo em que quer mandar tudo à merda, quer acolher no coração aqueles que merecem e com quem nos importamos. É um filme selvagem, pois não nascemos para vivermos presos. É um filme fundamental para que todos vejam antes de envelhecerem, ou ainda depois de velhos. Esta noite é o que significa ser jovem.

Aos interessados deixo um link Torrent de onde baixar a sensacional Trilha Sonora.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Balanço da Semana #06

Bom dia, nós já estamos numa nova semana, mas a que passou foi de muito baixa produtividade, foi o que alguns poderiam até me acusar (e com um pouco de razão) de dias de preguiça, mas não se resume apenas nisso. Mas com certeza foi uma semana de poucas coisas sobre o que se falar.
Quase não ouvi nada de música, logo não há playlist, mas curti conhecer a banda paulista Sativa Rock (Youtube), mesmo só tendo ouvido uma música deles (Youtube). O único poema que li no Desejos em Poesia foi Viagem em Você. Eu curti a tag “5 Livros para ler nesse calor!” da Alba do Psychobooks. Com tanta bagunça acabei ainda não assistindo o vídeo especial "aViviu #78 - Especial de 101 vídeos!" No geral quase todas as atualizações dos blogs que eu sigo eu deixei para ler outro dia.
Nessa semana terminei de assistir Yosuga no Sora (Filmow), sem duvida o segundo anime de que mais gosto. Também voltei a assistir Marvel's Agents of Shield (Filmow), e espero agora retomar a quarta temporada de The Walking Dead (Filmow). Assisti apenas a um filme nessa semana, eu vi A Menina Que Roubava Livros (Filmow), desisti de ler o livro inteiro antes de ir ao filme, ou iam-se acabar as sessões em bons horários, ou as legendadas, e eu odeio filmes dublados.
Eu continuei lendo A Fúria dos Reis (Skoob) de George R.R. Martin (Skoob), mas só li três capítulos, de Sansa I a Arya II. Da Menina que Roubava Livros (Skoobde Markus Zusak (Skoob), eu avancei míseras 21 páginas. No sábado eu fui retirar a minha encomenda de Perdoe-me Tanto Laquê (Skoobda fofíssima Juliana Gervason (Skoob). Uma extraordinária Obra de Arte que eu li de ontem para hoje. Já fazia tempo que eu não adicionava uma carga maior de poesias na minha vida, eu realmente estava precisando, e por falar em poesia, após este decidi ler a minha edição de Viagem & Vaga Música (Skoobda Cecília Meireles (Skoobque há quase três anos está na minha estante só acumulando poeira.
No balanço geral, está semana foi como o título dos dois blogs pode sugerir “melancólica”. A semana até tinha começado bem, mas chegando a sua metade a melancolia foi se apoderando de mim, só mesmo no fim de semana que senti um UP interno. Mesmo essa sendo uma semana em que eu estive em até que bastante atividade, eu obtive pouquíssima produtividade. Eu cheguei até a começar três textos das coisas que eu já falei, mas nem mesmo eles eu terminei até este momento. Agora começa uma nova semana, e é uma semana de expectativas, dentre elas a de me organizar melhor e resolver coisas em atraso, tanto da minha vida quanto do blog. Por hoje é isso, bom dia e boa semana a todos, e boa sorte.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

A Menina Que Roubava Livros

Ficha Técnica
Título Original: The Book Thief.
Direção: Brian Percival. Roteiro: Markus Zusak, Michael Petroni. Produtores: Karen Rosenfelt, Ken Blancato.
Elenco: Sophie Nélisse, Roger AllamBen Schnetzer, Emily Watson, Geoffrey Rush, Godehard Giese, Gotthard Lange, Hildegard Schroedter, Joachim Paul Assböck, Kirsten Block, Nico Liersch, Rafael Gareisen, Sandra Nedeleff.
Países de Origem: Estados Unidos da América. Estréia Mundial: 2013.

Sinopse
Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo, ela aprende a ler e partilhar livros com seus vizinhos, incluindo um homem judeu que vive na clandestinidade.

Assistido em: 08 de Fevereiro de 2014.
Avaliação: 05 Estrelas (Medíocre)

Minha Crônica
Eu acabei indo assistir o filme mal tendo passado da metade do livro, era isso ou correr o risco de perder todas as sessões em bons horários, ou pior, perder todas as legendadas. Acima de tudo este filme tem um ponto a favor, eu não tive com ele incomodo (não que seja algo ruim) que tive com o livro. Mas por hora não vou falar disso, isto é só para o momento de comentar o livro.
Eu esperava algo diferente para a nossa “querida” narradora. No livro ela se apresenta de maneira feminina, mas isto pode ser pela tradução para o português, no inglês há o “it”como gênero neutro, no alemão eu ignoro como seja, mas eis como imaginava: uma voz feminina poderosa, entretanto andrógena, como na abertura de O Senhor dos Anéis onde Galadriel apesar de ser uma das personagens narra à introdução como se ela própria não estivesse na estória como outra coisa além de sua narradora. Eu gosto da voz de Roger Allam, mas não acho que tenha sido a melhor escolha, ou combinado com a personagem. Mas eu esperava uma participação maior de sua narração, mas o que encontrei foi apenas uma voz grave que fazia comentários aleatórios em meia dúzia de cenas.
De inicio terem mudado a data inicial da estória, mas depois fez sentido, até que foi um bom recurso para não ter de apresentar todo o contexto na hora de introduzir outros personagens. Economizou tempo e recursos, mas esta economia poderia ter sido mais bem aproveitada, mas preferiram mandá-la descarga abaixo.
Não entendo quando o cinema muda a personalidade de algumas personagens. Hans e Rosa (brilhantemente interpretados) são os mais bem caracterizados. Rudy estava ótimo para um garoto de 10 ou 11 anos (apesar de estranhamente o tempo não parecer afetá-lo), só que não me parece em nada com o Rudy que li, o mesmo também vale para Ilsa. O problema de Liesel é que ela sempre parecia distante e vazia, mas talvez esse problema seja pela mudança de narrativa. No livro temos Liesel na visão e palavras da Morte, aqui temos Liesel por ela mesma, e infelizmente muito se perdeu nisso. Curioso que só na despedida na estação de trem eu reparei que esta menina tem olhos azuis, esse mudança não me fez o menos sentido. Mas o pior foi o judeu, mudaram totalmente sua personalidade ao ponto de torná-lo insuportável. Max deveria ser manso, humilde e assustado, só que o caracterizaram carismático em excesso como se não tivesse consciência de sua condição nas circunstâncias que se faziam presentes no mundo. O resto (deles e dos outros) talvez não valha à pena mencionar.
A cena da fogueira por mais esteticamente bonita que tenha sido, perdeu quase todo seu significado. Cortaram muitas coisas importantes para a narrativa, mas acrescentaram outras que destruíram o momento de revelação de Liesel sobre sua mãe e o Füher, assim como a relação de Hans e seu filho (por sinal descartado no filme), e sua idéia que a principio foi-me um mistério. E por falar em não fazer sentido, como assim o judeu chega à Rua Himmel na noite da fogueira? Logo no aniversário de Hitler com as ruas cheias de militares? Fato rápido, o discurso do prefeito na cerimônia da fogueira me lembrou os discursos públicos e políticos do Silas Malafaia.
Depois de no filme já ter passado a metade do livro que eu já li, fiquei curioso em saber do resto da estória, e se o resto do filme fosse ruim, com certeza eu deverei me alegrar com a segunda metade do livro. E de fato ao se aproximar do fim eu presenciei algumas desgraças. A partida de Rudy poderia ter sido menos clichê e horrorosa, eu espero no livro ler algo melhor. E  como assim os cadáveres estão enfileirados após o bombardeio aéreo e estão intactos? O abraço de Liesel e Ilsa sugeria uma reconciliação, mas o filme descartou a cena do seu rompimento, isso ficou bem estranho, quero descobrir como será no livro. E com o modo usado para a passagem do tempo, conforme o seu fim ia aproximando-se parecia é que estava cada vez mais distante, da sua metade para frente parecia que ele não terminaria nunca, entretanto o discurso de encerramento de nossa narradora/narrador foi lindo.
A fotografia ficou muito bonita, muitas das cenas, cenários e figurinos ficaram muito melhor caracterizados do que eu tinha visualizado durante minha leitura. A trilha sonora não é nada demais, é só mais um John Williams básico daqueles que poucas vezes me interessam. As músicas que foram utilizadas no filme que me interessaram, dentre as oito temos, por exemplo, Brahms e Strauss, por estes eu me interessei, e deles vou atrás.
Apesar de ainda não ter terminado de ler o livro, tenho-o em alta conta, já este filme não, porém ainda vou assisti-lo mais uma vez, será ao terminar o livro. Até aqui o filme me deixou incomodada por ser apenas mais um filme de Segunda Guerra. Mais um filme de um judeu refugiado do holocausto. E neste meio se perdeu o sentido dela roubar livros, perdeu-se aquilo de roubar de volta da vida o que ela roubou-lhe, isso e muito mais do que isso. Mas talvez eu esteja até desmerecendo o filme, ele tem suas qualidades, por isso mesmo eu quero olhar para o filme mais uma vez ao terminar o livro e fazer uma nova avaliação para saber se eu manterei a opinião que tenho neste momento.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Balanço da Semana #05

Bom dia, nós já estamos não apenas na quinta semana do ano, como na primeira de fevereiro, apesar do calor infernal da minha amada São Paulo e da possibilidade de racionamento de água aqui na zona norte este mês me é muito bem vindo. Está teria sido a minha primeira semana de aulas, se eu tivesse me matriculado, mas não me arrependo da decisão de adiar o meu retorno em mais um semestre, este tempo para mim é precioso e não pretendo desperdiçá-lo.
Nesta semana não houve nenhuma Playlist, o que poderia haver de novo, no fim não aconteceu. Eu esperava baixar e ouvir muitas e muitas vezes a fantástica trilha sonora do novo filme do Lars Von Trier (Filmow), mas não a encontrei para download, ainda estou tentando, mas está sendo um pouco difícil. Quanto aos blogs que acompanho foi uma semana muito boa. A Vevsvaladares com seu “Resumo (sem noção) #3 e resenha: Orgulho e Preconceito” além de me divertir e me lembrou de mais um livro que estou deixando para depois, por pura preguiça. Gargalhei muito com o vídeo “12 coisas que os leitores nunca dizem” do Cabine Literária. O vídeo “O que eu estou lendo + Você Escolhe #13” da Tatiana Feltrin me deu uma boa indicação de um livro novo, reascendeu a minha vontade de outro que quero muito ler, mas há 05 anos estou procrastinando. Estou muito contente de ter conhecido o vlog da Comic Book Girl 19, apesar de o meu inglês ainda não ser bom o bastante para acompanhar sua pronuncia bem rápida. Do blog Desejos em Poesias os dois poemas lidos nessa semana que mais gostei foram Nascendo, e Menina em Mulher.
Finalmente eu consegui assistir Ninfomaníaca – Volume I (Filmow), já tinha medo de não conseguir fazer antes de sair de cartaz, mas tudo foi vencido e estou muito feliz com meu galardão. Eu tinha medo de que neste seu novo trabalho Lars não conseguisse manter a mesma alta qualidade de suas obras, mas ele conseguiu e com isso superou todas as minhas expectativas, e me deixou muito feliz. Também assisti o divertido Rota de Fuga (Filmow), mais uma parceria entre Sylvester Stallone (Filmowe Arnold Schwarzenegger (Filmow), eles deveriam investir mais em trabalhos em conjunto, aqui uma estória irrelevante, porém divertida, bons atores e muita diversão garantiram duas horas muito agradáveis. Eu quis assistir esta parte da Ninfomaníaca mais de uma vez, mesmo que não conseguisse repetir as oito vezes em que fui assistir Melancolia (Filmowem 2011, mas com recentes problemas que poderiam me deixar sem tempo, fui nesta mesma semana, ontem para ser mais exato. Percebi nesta sessão que houve muitas coisas que desejei comentar na primeira vez, mas ao escrever a minha crônica eu não me lembrei, são tantas coisas que eu bem poderia fazer um texto suplementar àquele primeiro. No mínimo posso afirmar que esta segunda sessão no Cine Livraria Cultura me encheu de esperanças, e também estou contente por saber que não vai demorar até ser lançada sua segunda parte.
Nesta semana comecei a ler A Fúria dos Reis (Skoob) de George R.R. Martin (Skoob), mas li bem pouco, eu comecei pelo apêndice, o que foi uma ótima ideia por me dar um bom panorama livre de spoilers das atualizações histórico geográficas do último livro até aqui, e mais o Prólogo e o capítulo Arya I. Também continuei lendo A Menina que Roubava Livros (Skoobde Markus Zusak (Skoob), mas nele eu ainda estou avançando muito devagar, fui da página 199 a 249, mas agora que já estou um pouco à frente da metade espero avançar um pouco mais. Mas acho que terminarei antes da assistir ao filme. Nessa semana eu escrevi mais duas poesias, Soneto de Ninfomania (que eu devo a agradecer a Lars Von Trier pela inspiração), e De Ti Eu Me Afastei, estes dois pequenos poemas me deixaram com muita vontade de soltar mais e mais minha veia poética que acabou se prendendo com o tempo. Quanto a poesias, minha próxima leitura será “Perdoe me Tanto Laquê” (Skoob), de Juliana Gervason (Skoob), a resenha do Cabine Literária foi o peso final da minha escolha.
No balanço geral eu posso afirmar com alguma propriedade que fiz dessa semana o que bem quis, e busquei ter prazer e aceitação de mim mesmo nisso. Justamente isso foi que me deu incentivo para não desistir do que quero, e por tanto tempo tenho procrastinado ou desistido. Estou aliviado, e por isso começo esta nova semana sentindo-me muito leve. Minha maior expectativa é a de finalizar algumas coisas do blog que ainda estão atrasadas. Por hoje é isso, bom dia e boa semana a todos, e boa sorte.