sábado, 5 de janeiro de 2013

O Leitor

Ficha Técnica
Título Original: The Reader
Direção: Stephen Daldry. Roteiro: David Hare. Produtores: Anthony Minghella, Scott Rudin, Sydney Pollack
Elenco: Alexandra Maria Lara, Barbara Philipp, Beata Lehmann, Bettina Scheuritzel, Bruno Ganz, Burghart Klaußner, David Kross, Fabian Busch, Fritz Roth, Hannah Herzsprung, Hendrik Arnst, Hildegard Schroedter, Jeanette Hain, Jonas Jägermeyr, Jürgen Tarrach, Karoline Herfurth, Kate Winslet, Kirsten Block, Lena Olin, Linda Bassett, Ludwig Blochberger, Margarita Broich, Marie Gruber, Martin Brambach, Matthias Habich, Max Mauff, Merelina Kendall, Michael I Schenk, Ralph Fiennes, Rich Odell, Robin Gooch, Susanne Lothar, Sylvester Groth, Torsten Michaelis.
Países de Origem: Estados Unidos da América. Estreia Mundial: 2008

Sinopse
A sociedade acredita que é guiada pela moralidade, mas isto não é verdade. O premiado diretor de As Horas, Stephen Daldry, mostra novamente toda sua força nesta história de medos e segredos escondidos pelo tempo. Hanna (Kate Winslet) foi uma mulher solitária durante grande parte da vida. Quando se envolve amorosamente com o adolescente Michael (Ralph Finnes)não imagina que um caso de verão irá marcar suas vidas para sempre. Livro com sucesso mundial de vendas, O Leitor é a uma história que nos levará a questionar todas as nossas mais profundas verdades.

Assistido em: 05 de Janeiro de 2013.
Avaliação: 08 Estrelas (Formidável)

Minha Crônica
Eu me lembro de quando este filme foi lançado em 2008, pois na época mesmo sem saber nada sobre o filme eu me apaixonei pelo seu titulo, ele evocava em mim muitas sensações diferentes. Um ano depois em 2009 em função de algumas coisas que em determinado momento eu estava vivendo, o titulo deste filme voltou a ser sugerido por um “amigo” na forma de algo que pudesse dar um norte em minha vida. No caso ele não estava me sugerindo o filme, mas sim a situação de um leitor, mas imediatamente meu pensamento fez a associação. E por fim ao meio do ano passado eu baixei este filme para assistir, entretanto, mesmo com muitas expectativas para este filme, eu acabei sempre adiando o momento de fazê-lo. E por mais desejo que eu tinha em assisti-lo, eu nutria uma estranha resistência em de fato o fazer, não sei explicar o porquê disto ter acontecido, mas tenho algumas teorias.
Eu acho engraçado o fato de que boa parte de eu gostar ou não de alguma obra de Arte (não importa de que tipo), é em função de meu histórico de vida amorosa e dos sonhos que ainda nutro em meu coração. Eu suspirei muito com esta relação amorosa em função da leitura. Meu coração vibrou com a imagem deste menino, e quis estar no seu lugar, conhecer uma mulher (tanto faz se mais nova ou mais experiente) e ama lá, ler para ela, escrever poesias, enfim. Até o modo como se conheceram me encheu de grande emoção e contentamento e sonhos. O cuidar ou ser cuidado por alguém em hora de necessidade.
Quanto ao julgamento dela e sua prisão foi algo rasgante ao meu coração pela seguinte reflexão/constatação: O passado de quase todo mundo está manchado, e é muito difícil que isto um dia não se mostre. Como no meu caso, em que eu tenho muita dificuldade de me relacionar em função do peso e da culpa que carrego de erros abomináveis que fiz em meu passado. Todos nesta vida temos falhas de caráter, alguns (independente do esforço pessoal) lidam melhor com eles, e os superam, mas a maioria de nós carrega este fado por muito tempo após se dar conta dele, tristemente algumas pessoas o vão carregar até a morte.
Foi ótimo com este filme poder olhar para dentro de mim mesmo e assim refletir aprender mais sobre mim mesmo. Não tenho duvidas, se não tivesse este poder não poderia se chamado de Arte. É um filme que eu ainda precisarei rever algumas vezes, mas ele tem um lugar especial em meu coração.

Escrito Nas Estrelas

Ficha Técnica
Título Original: Serendipity
Direção: Peter Chelsom. Roteiro: John de Borman, Marc Klein, Marie-Sylvie Deveau, Mary Claire Hannan.
Elenco: Abdul Alshawish, Ahmad Zahir Khan, Ajay Mehta, Amita Balla, Ann Talman, Aron Tager, Arthur Pascuzzi, Brenda Logan, Bridget Moynahan, Buck Henry, Catherine Hernandez, Catherine Kuhn, Charles A. Gargano, Christopher Baker, Clark Middleton, Colleen Williams, Conrad Bergschneider, Crystal Bock, David Ramsden, David Sparrow, Edwina Renout, Eugene Levy, Evan Neumann, Eve Crawford, Gary Gerbrandt, James Goodwin, Jeremy Piven, Jessica Kelly, John Corbett, John Cusack, John Ellison Conlee, Kate Beckinsale, Kate Blumberg, Kevin Kean Murphy, Kevin Rice, Layla Alexander, Leo Fitzpatrick I, Lilli Lavine, Lucy Gordon, Marcia Bennett, Marqus Bobesich, Michael Guarino Jr, Mike Benitez, Molly Shannon, Murray I McRae, Ned Stuart, Neil Claxton, Pamela Redfern, Patrick Riviere, Paul Rutledge, Reggi Wyns, Ron Payne, Sandra Caldwell, Sheldon Krahn, Simon Jutras, Stephen Bruce, T. Scott Cunningham, Thomas Roughan, Timothy Huang, Tony Kaan, Victor A. Young.
País de Origem: Estados Unidos da América. Estreia Mundial: 2001

Sinopse
Num apressado dia de compras no inverno de 1990, Jonathan Trager (John Cusack) conhece Sara Thomas (Kate Beckinsale). Dois estranhos no meio da massa em NY, seus caminhos se cruzam em um feriado, sendo que logo sentem entre eles uma atração mútua. Apesar do fato de ambos estarem envolvidos em outras relações, Jonathan e Sara passam a noite andando por Manhattan. Quando a noite chega ao fim, os dois são forçados a determinar algo como seu próximo passo. Quando Jonathan sugere uma troca de telefones, Sara rejeita e propõe uma ideia que dará ao destino o controle de seu futuro. Se eles tiverem que ficar juntos, ela diz a ele, eles encontrarão o caminho de volta para a vida um do outro.

Assistido em: 2005.
Revisto em: 04 de Janeiro de 2013.
Avaliação: 06 Estrelas (Bom)

Minha Crônica
Primeiramente eu devo confessar que não gosto muito de comédias românticas. Este caso é uma das muito poucas exceções dessa regra. Se eu não me engano eu conheci este filme no ano de 2005. Era um ano em que eu estava fragilizado por muitas coisas, e por isso estava muito propenso (e também um pouco sedento) a me apaixonar por algumas estórias.
Com 17 anos completamente fracassado, desesperado na área sentimental da minha vida. Com um enorme vazio de certeza em minha cabeça, muitas incógnitas e um clamor por algum tipo de espiritualidade. E tudo isso acontecendo em um momento em que eu tinha abdicado de viver e fiquei só esperando que a vida, o tempo, os caminhos e os recursos vissem até mim. Nisso foi muito fácil me apaixonar por este filme. Ele foi como um sopro de esperança ao meu coração, e de certo modo ainda é.
Mas é claro, mesmo com tudo isto que digo, eu não estou dizendo que é o melhor filme do mundo, longe disto. Este é um filme de muitos problemas, John Cusack não é um ator que seja grandes coisas, no que ele ainda se sai melhor é em comédias românticas, e por sinal nem sempre. Kate Beckinsale é uma atriz que eu gosto muito, apesar de achar ela ainda não pegou um trabalho que poderia expor melhor o seu talento, e nem sempre eu escuto criticas muito favoráveis  ao trabalho dela (como no caso de Pearl Harbor, trabalho em que ela esteve bem mal). Mas ambos se saíram muito bem neste trabalho, onde eles mostraram um misto de naturalidade e simplicidade que me cativa muito.
Longe de ser merecido de ser chamado de filme do ano é para mim mais um filme de dialogo com o meu coração, do que um filme que eu queria recomendar como exemplo de obra de arte cinematográfica. Ele me faz sonhar, traz de volta ao meu coração algo que eu pensava que tinha esquecido e me da esperança de viver. Fez-me querer desfrutar a vida.