terça-feira, 18 de dezembro de 2012

The Deep Blue Sea

Ficha Técnica
Título Original: The Deep Blue Sea.
Direção: Terence Davies. Roteiro: Terence Davies, Terence Rattigan. Produtores: Kate Ogborn, Sean O'Connor.
Elenco: Rachel Weisz, Tom Hiddleston, Ann Mitchell, Harry Hadden-Paton, Jolyon Coy, Sarah Kants, Simon Russell Beale.
Países de Origem: Reino Unido da Grã-Bretanha, Irlanda do Norte. Estréia Mundial: 2012.

Sinopse
O filme se baseia na peça de 1952 de Terence Rattigan sobre Hester Collyer (Weisz), esposa suicida de um Juiz da Suprema Corte (Simon Russell Beale) que se vê envolvida em um caso com um piloto alcoólatra da Força Aérea britânica (Hiddleston).

Assistido em: 18 de Dezembro de 2012.
Avaliação: 08 Estrelas (Formidável)

Minha Crônica
Eu não imaginava, apesar do que o titulo do filme me fez pensar, que ele seria uma obra tão dolorida. No meu caso ele rasgou a minha alma com uma foice para depois apunhalar o meu coração. Pode ser só impressão minha, mas me ocorreu a seguinte sensação: O filme, tanto pelo seu roteiro, mas também apoiado em sua fotografia, procura mostrar este nosso mundo e esta “normalidade” como uma fantasia ilusória e irreal. Mas o mais estranho é que esta sensação mostrou grande desconforto, desanimo e desesperança, e sequer sei explicar a razão disso. Ver estes personagens me trouxe esperanças no amor das mais estranhas maneiras, porém encheu também o meu coração de pesar por toda a dor e sofrimento que vem junto. Não esperava ver uma atuação tão boa de Tom Hiddleston, devo confessor que eu tinha muito preconceito para com ele, Rachel Weisz como sempre está maravilhosa. Rachel mostrou perfeitamente como a dor e a tristeza abalam um coração e desestruturam a vida, e que essa dor provavelmente não fará sentido para qualquer outro que não seja quem a está sentindo. O marido interpretado por Simon Russell Beale é um personagem tocante que mostra bem como algumas pessoas mesmo em função de mágoa não abandonam o carinho e a afeição que sentem por quem um dia os feriu. De resto os outros personagens foram muito bem colocados a redor dos protagonistas, e nos dão algumas coisas para pensar. Este é um belo filme que levarei comigo em meu coração, e estou curioso em saber qual será o titulo que ele receberá se for lançado por aqui.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Histórias Extraordinárias

Gênero: Contos.
Ano de lançamento: 1839
Nº de páginas: 144
ISBN: 978.85.209.2720-5

Leitura Concluída em: 14 de Dezembro de 2012.
Avaliação: 08 Estrelas (Formidável)

Minha Crônica: Uma obra maravilhosa, nos mais diversos aspectos, mas infelizmente é uma obra que me encheu de acídia, muita acídia. Uma compilação de 18 contos, sendo que o seu primeiro conto “O Gato Preto” eu li dia 19 de Maio deste nosso ano de 2012, e o 18° o ultimo conto eu só li no dia 14 de Dezembro. Alguns destes contos não são grande coisa, mas a maioria deles me impactou com força meteórica. Alguns deles encheram meu coração de grande pavor, e trouxe um medo capaz de me gelar a espinha, pois em alguns dos seus contos eu me vi defronte com o medo de como eu não quero me tornar, ou o medo de coisas que eu possa fazer, por diversas razões. Mas nem tudo são espinhos, há também os louros da esperança, pois apesar de ser uma obra de quase duzentos anos atrás, ela traz muito estimulo aos sonhos e objetivos para o futuro que eu tenho, seja este futuro próximo ou longínquo, eu  vi como sonho estar nele. Não é um livro perfeito e nem eu fiz uma leitura perfeita, mas é uma obra fundamental.

Aos Skoobers Interessados: Livro no Skoob e na minha Estante.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Um Divã Para Dois

Ficha Técnica
Título Original: Hope Springs.
Direção: David Frankel. Roteiro: Vanessa Taylor. Produtores: Guymon Casady, Kelli Konop, Todd Black.
Elenco: Ben Rappaport I, Bill Ladd, Brett Rice, Daniel Flaherty, Elisabeth Shue, Jamie Christopher, Jean Smart, John Franchi, Lee Cunningha, Marin Ireland, Meryl Streep, Steve Carell, Susan Misner, Tommy Lee Jones.
Países de Origem: Estados Unidos da América. Estréia Mundial: 2012.

Sinopse
Um casal que junto há mais de 30 anos e decide participar de um final de semana intensivo de terapia, para examinar os problemas de intimidade que ameaçam seu casamento.

Assistido em: 03 de Dezembro de 2012.
Avaliação: 07 Estrelas (Muito Bom)

Minha Crônica
Eu nunca tinha imaginado como estaria daqui uns 30 ou 40 anos, com um casamento de longa duração que entrou em crise por perder sua “magia”. Honestamente é uma imagem um pouco desesperadora.  Trouxe-me certo pesar ao coração e a consciência olhar muita coisa ruim que está no péssimo casamento dos meus pais, e que eu nunca tentei ajudá-los. Este filme é “fofinho”, mas não de uma maneira jovem, ele é fofo de uma maneira extremamente séria e madura. Como o jovem que eu sou, eu anseio encontrar o amor nessa vida, mas são pouquíssimas às vezes em que procuro imaginar como seriam os problemas possíveis na vida a dois, ou os rumos que ela poderia tomar a partir deles. Antes e além de qualquer coisa a mais que eu possa dizer sobre este filme, eu posso, e devo afirmar que ele é uma bela obra de esperança.

O Vingador do Futuro

Ficha Técnica
Título Original: Total Recall.
Direção: Len Wiseman. Roteiro: James Vanderbilt, Kurt Wimmer, Mark Bomback, Philip K. Dick. Produtores: Neal H. Moritz, Toby Jaffe.
Elenco: Bill Nighy, Bokeem Woodbine, Bryan Cranston, Colin Farrell, Dylan Smith I, Ethan Hawke, Jessica Biel, John Cho, Kaitlyn Leeb, Kate Beckinsale, Stephen MacDonald, Will Yun Lee.
Países de Origem: Canadá, Estados Unidos da América. Estréia Mundial: 2012.

Sinopse
A premissa da nova versão envolve uma disputa entre os estados-nações Euroamerica e New Shanghai. Vilos Cohaagen (Bryan Cranston) é o líder de Euroamerica, que secretamente prepara uma invasão do estado-nação asiático sob o pretexto de defender o povo euroamericano. Farrell faz Quaid, um operário de fábrica em New Shanghai que começa a acreditar que é um espião (para qual lado, ele não sabe).

Assistido em: 01 de Dezembro de 2012.
Avaliação: 08 Estrelas (Formidável)

Minha Crônica
Eu ainda não havia visto esse filme por muitos, muitos preconceitos, estes por sinal eram todos de extrema ignorância e retardamento cultural.  Tudo bem é um filme comercial feito para ser vendido, mas o tempo gasto na frente da tela é muito compensatório. Ao contrario do filme original, este remake é muito mais eficiente em passar o a tensão do desespero psíquico e existencial do protagonista, mesmo com Collin Farrel sendo muito mal ator e não tendo aquele carisma cativante que tem Arnold Schwarzenegger. O roteiro dessa versão foi tão mais interessante que o da versão anterior que eu fiquei com muita vontade de ler o conto original de Philip K. Dick, e conhecer mais da sua obra. No mínimo ele me deu duas horas de bom divertimento, mas de extra me leva a umas boas questões a serem refletidas. Produto comercial sim, mas de muito bom gosto.