Assistido em: 15
de Março de 2014.
Avaliação: 09
Estrelas (Maravilhoso)
Minha Crônica
Hoje eu terminei de assistir mais uma
vez Saint Seiya: The Lost Canvas, praticamente eu assisto este anime uma vez ao
ano, mas ele não estava programado para ser o terceiro anime deste ano. Depois
de terminar de assistir X-Men eu tinha em mente começar o anime Wolverine, mas
desisti logo no primeiro episódio. Ou eu não fui com a cara dele ou ele é muito
ruim, provavelmente um misto dos dois. Mas enfim, vim para o The Lost Canvas e
daqui vou para o Kimi Ni Todoke.
Meu primeiro contato com o anime foi
pela internet através de noticias sobre o mangá, mas eram poucas noticias, pois
eu sempre procurei mais nessa época pelo The Next Dimension. Quando o mangá
começou a ser publicado no Brasil em 2009 eu fui pego de surpresa, já estava na
quarta edição e eu não havia sabido de nada. Nessa época eu era muito duro, não
que um por mês fosse difícil, não é, mas até então eu não sabia onde poderia
comprar os anteriores e acabei desistindo. Nesse mesmo ano eu fiquei sabendo
que o anime tinha sido lançado, mas tive de esperar um pouco mais. Só na metade
de 2010 eu pude ter internet em casa e fazer meus próprios downloads, e foi
justamente The Lost Canvas a primeira coisa que eu fui correndo baixar. Na
época eu ainda não sábia como fazer, e através dele que aprendi.
Eu vibrei naquele ano de 2010 com os
treze episódios da primeira temporada. E um ano depois com mais treze da
segunda temporada, mas a série parou por ai. Há que diga que ela somente foi
adiada, mas o comunicado oficial da TMS Entertainment é de que até a série está
cancelada, ao menos por enquanto. Pela internet há boatos sobre um possível
briga judicial com a Toei Animation criadora da anime original, mas por hora
são meros boatos. Há também quem alegue que série não tenha dado lucro no
Japão, e não é a primeira vez que ouço algo desse tipo.
Para mim por ser uma série nova, e que
eu quase não conhecia nada foi uma grande novidade. Ela inclusive teve um
impacto melhor em mim por ser inédita, do que assistir hoje depois de grande ao
anime antigo, tendo por este toda uma bagagem emocional da minha infância. Eu
não quero que isso pareça que eu desmereço alguma delas, não estou fazendo
isso. Mas por ser algo inédito eu consegui lançar um olhar muito mais livre e
aberto para o que eu receberia dela, e da mesma forma consegui ser mais
empático à estória e aos personagens. Aqui é gasto um tempo para que nos
apeguemos e importemos mais com os personagens, e o melhor de tudo é que isto
conseguiu ser feito sem precisar alongar desnecessariamente a série. A estória
mais longa vista aqui foi a de El Cid que durou cinco episódios, mas ela não
era somente dele. É genial que em dois episódios eles consigam nos apresentar
um personagem, fazer com que nos importemos com ele, e lamentar sua morte caso
esta ocorra. Devo confessar que em todas as vezes que assisto ao 12º episódio
da primeira temporada uma lágrima escapa pelo canto do olho. Mesmo sendo uma
versão alternativa da Guerra Santa anterior este anime não fica devendo quase
nada a obra original de Kurumada Sensei.
É um grande alivio ver que The Lost
Canvas faz contraponto de peso em péssimos detalhes estéticos que permeavam
todo o anime Saint Seiya desde este novo milênio. Eu lamento o cancelamento do
anime. Seu ponto de termino é justamente a metade da série no mangá, ele é o
meio mais simples de eu terminar de conhecer a estória. Espero conseguir
adquirir essa série ainda nesse ano. Que riam de mim, mas eu sou esperançoso o
suficiente para torcer pela continuidade do anime e mais, que seja animado para
as telas o The Lost Canvas Gaiden. Enfim The Lost Canvas é indispensável para
quem quer que seja fã do universo Saint Seiya.
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