Antes de assistir a Os 8
Odiados eu só sabia de duas coisas: 1ª é o oitavo filme de Quentin Tarantino e
de acordo com o próprio também o antepenúltimo. 2ª alguém, se daqui ou
estrangeiro eu não sei, crítico ou não, eu também não sei, disse ter ficado
chocado com a violência do filme. Mas até nada demais já que violência
sanguinolenta é uma das marcas de seus filmes. E o que encontrei aqui não saiu
do que eu já estou acostumado, então vamos em frente. De cara se percebe ser um
faroeste, e isso já levanta receios da minha parte, pois tanto não sou o maior
fã do gênero, quanto por não ter gostado muito de Jango Livre, o filme anterior
do Tarantino. Mas deste gostei muito. As tiradas cômicas de fazer uma sala
inteira gargalhar alivia muito sua longa duração. A edição também ajuda nisso.
E, além disso, ela torna a própria violência um ponto a seu favor, pois dessa
forma quase tudo torna a narrativa imprevisível. Dessa forma o filme não fica
óbvio e o expectador mais receptivo e interessado. Não sou o maior fã de
Tarantino, mas a narrativa me deixou interessado até tudo estar concluído.
Tarantino da bastante liberdade aos seus atores, e cada um consegue a seu modo
e momento entregar o que lhe é pedido. Não é um filme que eu espero rever em
tão pouco tempo, mas ele merece os aplausos e elogios que recebeu.
Pulp Fiction foi o
filme surpresa do Noitão, o que para mim foi muito bom já que nunca o havia
assistido devido a alguns preconceitos. O principal deles é o fato desse filme ser
o predileto para ser citado por pessoas que se acham “cult”, também os
pseudo artistas e pseudo intelectuais. Eu não vi nada muito diferente do que já
havia encontrado em Os 8 Odiados alguns minutos antes. Mas foi o suficiente
para eu entender o porquê de esse filme ser tão cultuado. O trabalho de um bom
elenco muito bem dirigido. Uma estória muito bem contada, e muito bem montada.
Tiradas cômicas muito bem escolhidas e colocadas. E uma trilha sonora perfeita
mente bem escolhida. Foi um caso raro onde públicos de “massa” e críticos
aplaudiram o mesmo filme. Mas agora levantando uma pequena suposição, considero
que justamente a sanguinolência do diretor um dos principais fatores dele ter
atingido o sucesso que teve em seu tempo. Porem o Oscar ainda vai para Forrest
Gump.
O Noitão do Belas
Artes. Foi a minha primeira experiência num evento destes, e por mais que
pareça algo bobo, eu estava encarando como se estivesse saindo de casa para
viver uma aventura. Foi uma semana de muita ansiedade. A última vez em que
frequentei o Belas Artes ainda era nos tempos do HSBC. Foi em novembro de 2009,
curiosamente para assistir também a um filme de Quentin Tarantino. Na época era
o Bastardos Inglórios, o primeiro filme dele de que havia gostado. Antes do
fechamento do cinema eu não voltei a frequentá-lo, e depois de sua reabertura,
agora como Caixa Belas Artes só havia retornado não voltei antes de 28 de
dezembro de 2015 para assistir Macbeth – Ambição e Guerra. Mas voltando ao
Noitão foi tudo muito tranquilo, apesar de 50 pessoas formarem duas filas por
quererem ganhar o poster do filme de brinde, até agora continuo achando uma
perda de tempo. Antes do inicio do primeiro filme houve um sorteio de uma
camiseta do Bastardos Inglórios, e antes do segundo de mais dois posteres do
filme. Para mim o intervalo que foi um problema, pois primeiro fui ao banheiro,
mas filas na lanchonete ficaram muito grandes, e estava com receio de perder o
começo da segunda sessão já que até então o segundo filme ainda me era uma
surpresa. Ao final distribuíram um pequeno “lanche” para quem ficou até o fim.
Só teve uma coisa ruim nesse evento: Eu ter ido sozinho.
A Nova Inspiração Para
Versar. Na viagem de volta para casa a mágica aconteceu. Voltando para casa de
metro, de boa ouvindo um pouco de Epica, como que o Sol que nasce no oriente e
chega ao ocidente, à Inspiração aconteceu. Foi como a cereja do bolo que veio
para coroar uma noite quase perfeita. E no próprio metro voltando para casa a Inspiração
como de súbito me agarrou e me levou ao êxtase da criação. Desse momento nasceu
o poema Soneto Sobre o Medo de Recomeçar, que já se encontra publicado no meu
outro blog, Poesias Para um Coração Melancólico. Após tanto tempo eu me senti
como um super-herói que perde seus poderes, mas um dia os recupera. Uma nova
era começou.
Conclusão
do Noitão
Os
8 Odiados: Ótimo (08 Estrelas)
Pulp
Fiction: Ótimo (08 Estrelas)
Para os interessados nas músicas que me inspiraram foram Canvas of Life (Letras.mus), In All Conscience (Letras.mus) e Dreamscape (Letras.mus).
Nenhum comentário:
Postar um comentário