quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

A Família

Ficha Técnica
Título Original: The Family.
Direção: Luc Besson. Roteiro: Luc Besson, Michael Caleo, Tonino Benacquista. Produtores: Luc Besson, Martin Scorsese, Ryan Kavanaugh, Virginie Silla.
Elenco: Michelle Pfeiffer, Robert De Niro, Tommy Lee Jones, Anthony Mangano, David Belle, Dianna Agron, Domenick Lombardozzi, Dominic Chianese, Gino Cafarelli, Greg Antonacci, Jimmy Palumbo, John D'Leo, Jon Freda, Joseph Perrino, Paul Borghese, Ricardo Cordero, Vincent Pastore.
Países de Origem: Estados Unidos da América, França. Estreia Mundial: 2013

Sinopse
Após entrar para o programa de proteção à testemunha, uma família americana ligada à máfia é transferida para a França. De início eles se adaptam à nova vida, mas aos poucos os velhos hábitos da máfia voltam à tona e eles passam a resolver os problemas que surgem a seu modo.

Assistido em: 25 de Dezembro de 2013.
Avaliação: 07 Estrelas (Muito Bom)

Minha Crônica
Eu nunca fui dos maiores conhecedores ou apreciadores de filmes com a máfia como tema central. Mas pessoalmente não tenho nada contra o gênero, muito pelo contrário, a maioria dos poucos que já assisti eu gostei, e estes foi um desses casos.
De cara vimos um homem muito apegado às coisas boas do passado, só que plenamente frustrado pela sua condição presente. Dois adolescentes típicos de suas idades, insatisfeitos com tudo ao seu redor. Por último uma mãe de família que detesta, e com certa razão, tantas e rotineiras mudanças, mas se esforça ao máximo para se adaptar e viver bem, só que ela não se dá por vencida e não abaixa a cabeça para ninguém. Eu custei a acreditar que fosse real sua saída do supermercado.  Exceto suas peculiaridades é uma família como qualquer outra.
Tentar levar uma vida normal calma e pacifica, deve ser muito frustrante quando se está num sistema débil e tenha por hábito resolver os problemas com as próprias mãos. Alguns diriam que “velhos hábitos nunca mudam”, mas não partilho essa convicção, eu ainda prefiro ter esperança no ser humano. Quando se age por conta própria, pouco costuma se importar com as consequências sobre terceiros, e como diriam algumas outras pessoas “pimenta nos olhos dos outros é refresco”.
Honestamente eu me senti comovido com o esforço dessa família em continuar a vida apesar de todos os pesares. Mas senti falta de uma cena de vingança italiana contra o professorzinho. Lamento que a adolescente carente com os hormônios em fúria não tenha percebido que o cara só queria se divertir as suas custas. Mas há algo muito importante a ser ressaltado em todos os filmes da máfia sempre tem coisas muito importantes para nos ensinar sobre vida e relacionamento familiar, prova disso foi sua união nos momentos de maior crise.
Diferente de outros do gênero esse filme é muito leve, talvez seja pelos alívios cômicos utilizados a exaustão, mas eles com sua alegria sádica fazem o filme fluir mais rapidamente, eu tive a impressão dele passar em metade da sua duração real. Os alívios cômicos daqui me lembraram daqueles que eu encontrei em 2009 assistindo Bastardos Inglórios.
Ainda não falei das atuações, mas quem já assistiu sabe que não precisam de apresentações, em especial a de Michelle Pfeiffer, mas o elenco todo combinou muito bem. Acabei de me lembrar de que eu não sei se ele esteve em cartaz nos cinemas brasileiros nesse ano, mas enfim, nessa noite de Natal esse filme foi um programa melhor que quase toda a programação dos canais de televisão.

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