Ficha Técnica
Título Original: The Family.
Direção: Luc Besson. Roteiro: Luc Besson, Michael Caleo,
Tonino Benacquista. Produtores: Luc Besson, Martin Scorsese, Ryan Kavanaugh,
Virginie Silla.
Elenco: Michelle Pfeiffer, Robert De Niro, Tommy Lee
Jones, Anthony Mangano, David Belle, Dianna Agron, Domenick Lombardozzi,
Dominic Chianese, Gino Cafarelli, Greg Antonacci, Jimmy Palumbo, John D'Leo,
Jon Freda, Joseph Perrino, Paul Borghese, Ricardo Cordero, Vincent Pastore.
Países de Origem: Estados Unidos da América, França. Estreia
Mundial: 2013
Sinopse
Após entrar para o programa de
proteção à testemunha, uma família americana ligada à máfia é transferida para
a França. De início eles se adaptam à nova vida, mas aos poucos os velhos
hábitos da máfia voltam à tona e eles passam a resolver os problemas que surgem
a seu modo.
Assistido em: 25 de Dezembro de 2013.
Avaliação: 07 Estrelas (Muito Bom)
Minha Crônica
Eu nunca fui dos maiores
conhecedores ou apreciadores de filmes com a máfia como tema central. Mas
pessoalmente não tenho nada contra o gênero, muito pelo contrário, a maioria
dos poucos que já assisti eu gostei, e estes foi um desses casos.
De cara vimos um homem muito
apegado às coisas boas do passado, só que plenamente frustrado pela sua
condição presente. Dois adolescentes típicos de suas idades, insatisfeitos com
tudo ao seu redor. Por último uma mãe de família que detesta, e com certa
razão, tantas e rotineiras mudanças, mas se esforça ao máximo para se adaptar e
viver bem, só que ela não se dá por vencida e não abaixa a cabeça para ninguém.
Eu custei a acreditar que fosse real sua saída do supermercado. Exceto suas peculiaridades é uma família como
qualquer outra.
Tentar levar uma vida normal
calma e pacifica, deve ser muito frustrante quando se está num sistema débil e
tenha por hábito resolver os problemas com as próprias mãos. Alguns diriam que
“velhos hábitos nunca mudam”, mas não partilho essa convicção, eu ainda prefiro
ter esperança no ser humano. Quando se age por conta própria, pouco costuma se
importar com as consequências sobre terceiros, e como diriam algumas outras
pessoas “pimenta nos olhos dos outros é refresco”.
Honestamente eu me senti
comovido com o esforço dessa família em continuar a vida apesar de todos os
pesares. Mas senti falta de uma cena de vingança italiana contra o
professorzinho. Lamento que a adolescente carente com os hormônios em fúria não
tenha percebido que o cara só queria se divertir as suas custas. Mas há algo
muito importante a ser ressaltado em todos os filmes da máfia sempre tem coisas
muito importantes para nos ensinar sobre vida e relacionamento familiar, prova disso
foi sua união nos momentos de maior crise.
Diferente de outros do gênero
esse filme é muito leve, talvez seja pelos alívios cômicos utilizados a
exaustão, mas eles com sua alegria sádica fazem o filme fluir mais rapidamente,
eu tive a impressão dele passar em metade da sua duração real. Os alívios
cômicos daqui me lembraram daqueles que eu encontrei em 2009 assistindo
Bastardos Inglórios.
Ainda não falei das atuações,
mas quem já assistiu sabe que não precisam de apresentações, em especial a de
Michelle Pfeiffer, mas o elenco todo combinou muito bem. Acabei de me lembrar
de que eu não sei se ele esteve em cartaz nos cinemas brasileiros nesse ano,
mas enfim, nessa noite de Natal esse filme foi um programa melhor que quase
toda a programação dos canais de televisão.
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