Ficha Técnica
Título Original: Serendipity
Direção: Peter Chelsom. Roteiro: John de Borman, Marc Klein,
Marie-Sylvie Deveau, Mary Claire Hannan.
Elenco: Abdul Alshawish, Ahmad Zahir Khan, Ajay Mehta, Amita
Balla, Ann Talman, Aron Tager, Arthur Pascuzzi, Brenda Logan, Bridget Moynahan,
Buck Henry, Catherine Hernandez, Catherine Kuhn, Charles A. Gargano, Christopher
Baker, Clark Middleton, Colleen Williams, Conrad Bergschneider, Crystal Bock, David
Ramsden, David Sparrow, Edwina Renout, Eugene Levy, Evan Neumann, Eve Crawford,
Gary Gerbrandt, James Goodwin, Jeremy Piven, Jessica Kelly, John Corbett, John
Cusack, John Ellison Conlee, Kate Beckinsale, Kate Blumberg, Kevin Kean Murphy,
Kevin Rice, Layla Alexander, Leo Fitzpatrick I, Lilli Lavine, Lucy Gordon, Marcia
Bennett, Marqus Bobesich, Michael Guarino Jr, Mike Benitez, Molly Shannon, Murray
I McRae, Ned Stuart, Neil Claxton, Pamela Redfern, Patrick Riviere, Paul
Rutledge, Reggi Wyns, Ron Payne, Sandra Caldwell, Sheldon Krahn, Simon Jutras, Stephen
Bruce, T. Scott Cunningham, Thomas Roughan, Timothy Huang, Tony Kaan, Victor A.
Young.
País de Origem: Estados Unidos da América. Estreia
Mundial: 2001
Sinopse
Num apressado dia de compras no
inverno de 1990, Jonathan Trager (John Cusack) conhece Sara Thomas (Kate
Beckinsale). Dois estranhos no meio da massa em NY, seus caminhos se cruzam em
um feriado, sendo que logo sentem entre eles uma atração mútua. Apesar do fato
de ambos estarem envolvidos em outras relações, Jonathan e Sara passam a noite
andando por Manhattan. Quando a noite chega ao fim, os dois são forçados a
determinar algo como seu próximo passo. Quando Jonathan sugere uma troca de
telefones, Sara rejeita e propõe uma ideia que dará ao destino o controle de
seu futuro. Se eles tiverem que ficar juntos, ela diz a ele, eles encontrarão o
caminho de volta para a vida um do outro.
Minha Crônica
Primeiramente eu devo confessar
que não gosto muito de comédias românticas. Este caso é uma das muito poucas
exceções dessa regra. Se eu não me engano eu conheci este filme no ano de 2005.
Era um ano em que eu estava fragilizado por muitas coisas, e por isso estava
muito propenso (e também um pouco sedento) a me apaixonar por algumas estórias.
Com 17 anos completamente
fracassado, desesperado na área sentimental da minha vida. Com um enorme vazio
de certeza em minha cabeça, muitas incógnitas e um clamor por algum tipo de
espiritualidade. E tudo isso acontecendo em um momento em que eu tinha abdicado
de viver e fiquei só esperando que a vida, o tempo, os caminhos e os recursos
vissem até mim. Nisso foi muito fácil me apaixonar por este filme. Ele foi como
um sopro de esperança ao meu coração, e de certo modo ainda é.
Mas é claro, mesmo com tudo
isto que digo, eu não estou dizendo que é o melhor filme do mundo, longe disto.
Este é um filme de muitos problemas, John Cusack não é um ator que seja grandes
coisas, no que ele ainda se sai melhor é em comédias românticas, e por sinal
nem sempre. Kate Beckinsale é uma atriz que eu gosto muito, apesar de achar ela
ainda não pegou um trabalho que poderia expor melhor o seu talento, e nem
sempre eu escuto criticas muito favoráveis ao trabalho dela (como no caso de Pearl
Harbor, trabalho em que ela esteve bem mal). Mas ambos se saíram muito bem
neste trabalho, onde eles mostraram um misto de naturalidade e simplicidade que
me cativa muito.
Longe de ser merecido de ser
chamado de filme do ano é para mim mais um filme de dialogo com o meu coração,
do que um filme que eu queria recomendar como exemplo de obra de arte cinematográfica.
Ele me faz sonhar, traz de volta ao meu coração algo que eu pensava que tinha
esquecido e me da esperança de viver. Fez-me querer desfrutar a vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário